Libertem o Pussy Riot

por Luiz Filipe Tavares

Artistas de todo mundo pedem a libertação de banda punk prisioneira política na Rússia

Em março deste ano, três integrantes da banda punk feminista russa Pussy Riot foram detidas após comandarem um protesto contra o presidente do país, Vladmir Putin. Quase quatro meses depois, Nadezhda Tolokonnikova, Maria Alekhina e Yekaterina Samutsevich seguem como presas políticas em Moscou, sem passar por qualquer tipo de julgamento. E ao mesmo tempo em que o governo russo decretou que as três permaneçam na cadeia até janeiro do ano que vem, grandes nomes da música internacional estão manifestando seu apoio às ativistas.

Alex Kapranos, do Franz Ferdinand, dedicou uma música às moças em um show que a banda escocesa fez na capital russa no último domingo (22). Depois, manifestou pelo Twitter seu apoio ao Pussy Riot: "Qualquer líder mundial que diz ser fã dos Beatles e de John Lennon e que tenta prender músicos contemporâneos por expressar suas opiniões pessoais é o pior tipo de hipócrita. Um hipócrita perigoso", escreveu.

Quem também manifestou seu apoio em passagem pela Rússia foi o Red Hot Chili Peppers. No último fim de semana, em show no estádio Luzniky, Anthony Kiedis usou uma camisa do Pussy Riot e entregou para o marido de uma das meninas da banda uma carta que dizia: "Nadya, Katya e Masha, nós te amamos, amamos te apoiar e estramos aqui para ajudá-las."

O Pussy Riot só deve ser julgado no ano que vem e pode pegar até sete anos de prisão.

Veja abaixo cenas do protesto na Catedral Ortodoxa de Moscou que acabou levando as garotas para a prisão.

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