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SKATE E PONTO

Por Redação

em 21 de setembro de 2005

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Depois de uma relaxante flutuação nas transparentes águas do Aquário, Bonito (MS) – em meio a dourados, siris e outras 35 espécies – por onde estive fazendo o roteiro da Conexão Gatorade, volto para o hotel ligo a TV e a imagem me faz voltar no tempo.
Dez anos, talvez mais, na praia de Ipanema durante a Copa Itaú de Skate. Uma estrutura gigante, com arquibancadas lotadas e alguns dos melhores skatistas do mundo mandando ver em suas rotinas na enorme pista em ‘U’. Micke Alba, Gator, Ken Park, Dinho, Mureta eram alguns dos ídolos presentes, numa época que banco se interessava em patrocinar o esporte.
Volto ao monitor sintonizado na Record. A transmissão é ao vivo estreando o Esporte Prêmio, programa que irá rolar na estrutura montada na praia da Barra, no Rio, no próximos domingos.
O skate foi o esporte escolhido para inaugurar a série com um desafio internacional. No formato homem x homem, quatro dos melhores brasileiros disputaram com atletas de outros países. Bob Burnquist, que em breve será pai, e Lincoln Ueda, contundido, desfalcaram o time brasileiro, formado por Sandro Dias, Marcelo Kosake, Cristiano Matheus e Rodrigo ‘Digo’ Menezes. O sueco Mathias Ringstron, o marroquino Adil Dyane, o australiano Renton Millar e o norte-americano Andy Macdonald, formaram o time do resto do mundo.
Na final, dois campeões mundiais do vertical. Andy Macdonald, melhor do mundo em 97, acabou superando o brasileiro Digo, numa decisão emocionante com o cenário da praia carioca ao fundo.
Duas horas de transmissão de skate, com fraco trabalho de edição e locução, não dá para considerar um programa dinâmico, mas sem dúvida é uma boa opção às monótonas tardes de domingo na TV.
Para a Record, a expectativa de alguns pontos a mais de audiência. Para o skate nacional, que mesmo sem ter um mercado organizado é o segundo melhor do mundo nas competições, um bom ponto.

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O Billabong Pro Júnior, circuito que define as seis vagas sul-americanas para o mundial profissional da categoria, teve sua primeira etapa concluída no domingo. Nas ondas pequenas de Maracaípe (PE), Márcio Farney, 18, surpreendeu. Tanto pela dificuldade que um surfista grande, como ele deverá ter para se adaptar ao tamanho do mar, quanto por superar surfistas favoritos.
Este ano o circuito poderá ter quatro provas em vez das habituais três, e se estuda a possibilidade de liberar da taxa de inscrição e arrumar transporte e acomodação, para atletas sem patrocínio.
O mundial é disputado em novembro no Havaí (EUA), e reúne os seis melhores atletas de cada uma das sete regiões da ASP, além de seis convidados. Em seu terceiro ano de existência o campeonato, para surfistas de até 20 anos, tem preparado atletas que futuramente brilharão na elite mundial. Entre eles está o brasileiro Yuri Sodré, sétimo colocado em 98, que acaba de integrar o time brasileiro que disputará o WCT 2000, e é uma grande esperança de títulos para o país.

NOTAS

SUPER TRIALS
A divisão do Brasileiro de surfe em dois grupos acabou valorizando as etapas regionais. O paulista deste ano terá três provas regulares, Maresias, Tombo e Santos, e uma quarta especial, para os 16 melhores do ranking, com período de espera em julho e R$ 20 mil em prêmios, na Porta do Sol, São Vicente, que só quebra em condições especiais. O gaúcho tem neste final de semana a tradicional Taça Trópico, pela primeira vez com nível máximo, valendo 2000 pontos.

WQS
Só quatro brasileiros estão em Santa Cruz, EUA, para a disputa da quarta etapa do circuito mundial de acesso, a primeira fora da América do Sul. Já no feminino, lá mesmo em Santa Cruz, as brasileiras Andréa Lopez e Brigitte Mayer, disputam a primeira prova do ano em busca de uma vaga no WCT.

PALAVRAS-CHAVE
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