É só o amor
“Os homens e as mulheres que conheci estão felizes em fazer o que fazem”, conta a fotógrafa Sophie Erbard, sobre os bastidores da indústria pornô que registrou para o projeto It´s just love
Créditos: Sophie Erbard
Por Florian Spieth
em 31 de março de 2017
A fotógrafa Sophie Erbard, sendo mulher, não é o alvo principal da indústria pornográfica, e até alguns anos atrás ela nunca havia visto um filme pornô inteiro. Mas foi no meio dessa indústria que ela se embrenhou para o projeto It’s just Love, fotografando durante quatro anos os sets de filmagem do diretor escocês Gazzman. “Os homens e as mulheres que conheci estão felizes em fazer o que fazem”, diz a fotógrafa.

Registrar os bastidores da indústria pornô não é novidade, mas o olhar de Erbard é diferente: simpático, quase amoroso – talvez exatamente por ela abordar o assunto sem muito conhecimento prévio. Ela liberta um mundo que é tabu com o charme do normal e encontra, nos sets, beleza, amor e a natureza humana.
LEIA TAMBÉM: Pornozinho básico — garimpamos alguns filmes que valem ser assistidos
“O pornô também pode ser bonito e autêntico, especialmente se os atores e as atrizes estiverem se divertindo”, diz Erbard. “Gostaria de mostrar que as pessoas envolvidas não são tão ruins e repreensíveis quanto são retratadas.”
Vai lá: sophieebrard.com
LEIA TAMBÉM
MAIS LIDAS
-
Trip
Bruce Springsteen “mata o pai” e vai ao cinema
-
Trip
O que a cannabis pode fazer pelo Alzheimer?
-
Trip
5 artistas que o brasileiro ama odiar
-
Trip
A ressurreição de Grilo
-
Trip
Entrevista com Rodrigo Pimentel nas Páginas Negras
-
Trip
Um dedo de discórdia
-
Trip
A primeira entrevista do traficante Marcinho VP em Bangu