A galerinha da Klu Klux Klan desfruta um dia de lazer em parque de diversões em 1928

Dr. Gábor Maté é médico e autor de livros sobre a relação entre a mente e a saúde física. Sua última obra é Scattered Minds, em que analisa as origens do DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). O best-seller sugere que a causa é cultural: pais ausentes, uma mentalidade forjada na internet em estímulos curtos e transitórios, a ausência de conexão com a natureza... Ritalina, Rivotril e pílulas do tipo podem ajudar no DDA, mas intensificam a tal origem do problema. Cultura e medicamentos afetam os centros cerebrais associados com senso moral, insights e responsabilidade. A explosão do bullying, da depressão e da psiquiatria infantis são apenas sintomas de uma realidade maior: Doutor Maté chegou à conclusão de que estamos criando uma geração com menores recursos neurológicos para sentir empatia

A foto de 1928 foi feita por um membro da Klu Klux Klan, enquanto seus colegas desfrutavam um dia de lazer. Foi o grupo mais influente, e caricato, da segregação racial nos EUA. Debaixo de seus capuzes brancos, buscavam impedir, na marra e na lei, a inclusão dos negros na sociedade. Depois dos anos 60, com a conquista dos direitos civis, a KKK tornou-se menor e cada vez mais execrada. Hoje, contudo, o Klan volta a crescer no sul do país, aproveitando o declínio econômico dos EUA para culpar Obama e seus irmãos de raça

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