Um grupo de pesquisadores descobriu que o Bisfenol A pode interferir no desenvolvimento cerebral. Detalhe: ele é o principal componente das embalagens plásticas
Por Renata Sagradi
Parece que as autoridades estão dormindo no ponto há 20 anos. Esse é o tempo que embalagens plásticas cheias de bisfenol A (substância que, comprovadamente, pode causar doenças) vêm sendo usadas para proteger alimentos e bebidas.
Para as indústrias, o uso desse tipo de produto – ao invés de vidro e papelão - é muito mais vantajoso, já que é obtido com baixo custo e as embalagens fabricadas são resistentes e impermeáveis. Já para o meio ambiente, o dano é grande, pois o tempo médio para o início da biodegradação é de 150 anos, causando poluição em rios e mares. Fato que pode ser minimizado com a reciclagem dos plásticos ou, até mesmo, com a utilização de polímeros biodegradáveis.
No entanto, a atual preocupação dos cientistas são os efeitos nocivos que o Bisfenol A, ou BFA – o principal componente dos polímeros-, pode ter no corpo humano.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Cincinatti, chefiados pelo PhD Scott Belcher, já provou que, mesmo em pouca quantidade, essa substância pode interferir no desenvolvimento cerebral. Isso além de aumetar o crescimento das células em casos de câncer de próstata e de mama.
Claro que existe muita dificuldade para provar os tais efeitos em seres humanos, já que, eticamente,a alta exposição de humanos ao BFA não é permitida. Portanto os estudos são realizados com ratos, o que impede que efeitos a longo prazo possam ser descobertos.
Ainda assim, o único governo apresentou qualquer manifestação para conter os efeitos da exposição ao BFA foi o do Canadá, que proibiu a fabricação de mamadeiras com esse composto tóxico.
O pior de tudo? Existem outros plásticos que cumpririam a mesma função e não têm BFA em sua composição. Tendo, então, outras opções viáveis e estudos que comprovam o mal causado pela substância, por que as indústrias ainda não foram proibidas de produzí-la?
Parece que as autoridades estão dormindo no ponto há 20 anos. Esse é o tempo que embalagens plásticas cheias de bisfenol A (substância que, comprovadamente, pode causar doenças) vêm sendo usadas para proteger alimentos e bebidas.
Para as indústrias, o uso desse tipo de produto – ao invés de vidro e papelão - é muito mais vantajoso, já que é obtido com baixo custo e as embalagens fabricadas são resistentes e impermeáveis. Já para o meio ambiente, o dano é grande, pois o tempo médio para o início da biodegradação é de 150 anos, causando poluição em rios e mares. Fato que pode ser minimizado com a reciclagem dos plásticos ou, até mesmo, com a utilização de polímeros biodegradáveis.
No entanto, a atual preocupação dos cientistas são os efeitos nocivos que o Bisfenol A, ou BFA – o principal componente dos polímeros-, pode ter no corpo humano.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Cincinatti, chefiados pelo PhD Scott Belcher, já provou que, mesmo em pouca quantidade, essa substância pode interferir no desenvolvimento cerebral. Isso além de aumetar o crescimento das células em casos de câncer de próstata e de mama.
Claro que existe muita dificuldade para provar os tais efeitos em seres humanos, já que, eticamente,a alta exposição de humanos ao BFA não é permitida. Portanto os estudos são realizados com ratos, o que impede que efeitos a longo prazo possam ser descobertos.
Ainda assim, o único governo apresentou qualquer manifestação para conter os efeitos da exposição ao BFA foi o do Canadá, que proibiu a fabricação de mamadeiras com esse composto tóxico.
O pior de tudo? Existem outros plásticos que cumpririam a mesma função e não têm BFA em sua composição. Tendo, então, outras opções viáveis e estudos que comprovam o mal causado pela substância, por que as indústrias ainda não foram proibidas de produzí-la?