Batemos um papo com Jessé Mendes, que, em dezembro do ano passado, ganhou a Tríplice Coroa, o segundo título mais importante do surf
Em meio ao bicampeonato mundial de Gabriel Medina, em dezembro passado, a conquista de Jessé Mendes acabou ofuscada. Mas o guarujaense de 26 anos levou o segundo título mais importante do surf, a Tríplice Coroa – vencida por Medina em 2015 –, premiação que resulta da somatória de pontos de três competições no Havaí: a Hawaiian Pro, a World Cup e o Pipe Masters (parada final do circuito mundial). Trocamos uma ideia com Jessé:
Já caiu a ficha? Demorou um pouco, mas é uma coisa que você lembra e fala “caramba”. Era um sonho distante, não esperava que acontecesse agora.
Depois dessa, como você encara a elite do circuito mundial em 2019? No ano passado, comecei do zero [era estreia dele no mundial] e precisei focar a classificação. Isso acabou me trazendo uma conquista e um grande aprendizado, que agora levo como combustível para as próximas etapas.
Como foi subir no pódio em Pipeline junto com Medina, seu antigo rival? Somos grandes amigos, mas essa rivalidade vem desde que éramos moleques. Todos os torneios amadores que disputamos foram juntos. Acabávamos sempre nas mesmas baterias e o resultado foi sempre apertado. Antes de pegar o troféu, a gente falou: “Sonhamos tanto com isso e agora estamos no mundial dividindo o pódio e recebendo os dois maiores títulos do surf mundial”. Foi demais!
Créditos
Imagem principal: WSL/SLOANE