Surfar é um tesão

por Steven Allain
Trip #233

Elas estão surfando mais e melhor – aqui, oito nomes da nova geração de mulheres que encantam

Elas estão surfando mais e melhor – mas, diferentemente do que costumava acontecer, perderam o medo de ser julgadas pela beleza. Aqui, oito nomes da nova geração de mulheres que encantam não só pela performance, mas por assumir a feminilidade. E deixam os marmanjos de boca aberta.

Não é de hoje que as mulheres surfam. Engana-se quem pensa que os line-ups mundo afora eram, até pouco tempo, um domínio exclusivo do sexo masculino. Muito pelo contrário, a primeira surfista brasileira, por exemplo, foi a santista Margot Rittscher – que há quase 80 anos, lá em 1936, já descia ondas no litoral paulista ao lado de seu irmão mais novo, Thomas. Desde então, meninas e mulheres têm remado para o outside e se deliciado com o “esporte dos Deuses”.

No cenário competitivo, entretanto, a história é diferente. O ambiente de disputa e bravata não combinava com a leveza e alegria que sempre caracterizou o surf feminino. Por isso mesmo, aquelas que escolheram o caminho da competição tiveram que quebrar barreiras comportamentais. Suprimiram aquilo que as diferenciava dos homens – sensibilidade, camaradagem e feminilidade – para mostrar que também podiam fazer bonito na arena profissional. O surf feminino parecia querer provar seu valor emulando os homens – dentro e fora d’água.

Alguns anos atrás, porém, algo mudou nesse cenário. As meninas parecem ter encontrado, de uma maneira própria, seu espaço. Um sinal disso está nestas páginas: a seguir, oito mulheres que não só estão entre as melhores surfistas do mundo como atiçam a imaginação dos marmanjos, além de inspirarem uma legião de meninas com uma excitante mistura de sensualidade, simpatia e habilidade.

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