Um grupo de mulheres de São Paulo treina junto, se ajuda e quer fortalecer o wakeboard feminino no Brasil
Em um passado recente, se alguém dissesse à arquiteta Patty Hamada, 34 anos, que hoje ela competiria no Campeonato Brasileiro de Wakeboard, ela mandaria um “wake o quê?”. O esporte é hoje o vício irremediável dela. “Fui parar no wake a convite do meu namorado. No início, não conseguia sair do lugar. Mas as meninas foram importantes, me pilharam pra eu evoluir”, conta.
As meninas de quem fala são as She Riders, grupo de oito mulheres que se reúne nos fins de semana em Jaguariúna, interior de São Paulo, pra treinar wakeboard em um cable park, um lugar com cabos movidos por energia elétrica que permitem à atleta ser puxada sem uma lancha.
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“O wake veio do surf. É todo feito por homens e para homens”, diz a empresária Natasha Siqueira, 30. O Campeonato Brasileiro, por exemplo, conta com duas categorias femininas e sete masculinas; na última edição foram dez mulheres para 60 homens competindo. “Com as She Riders, a gente quer incentivar mulheres a participarem e se beneficiarem do que a prática traz”, completa Natasha.