Sabedoria proverbial
Para comemorar os 18 anos da TRIP, nosso colunista resolve ser "generoso" com seus críticos e escreve um texto fácil, totalmente paz e amor
Créditos: Murillo Meirelles
Por Carlos Nader
em 21 de setembro de 2005
Pouca crítica a esta coluna chega aos meus ouvidos. Afinal, estamos no Brasil. Mas, quando há crítica, ela é quase sempre a mesma. Eu escrevo “difícil”. Eu sou “do contra”. Enfim, eu escrevo para a TRIP achando que estou no Mais!, suplemento high-brow da Folha de S.Paulo.
É o que dizem. Sejam alguns amigos e conhecidos, que ficam surpresos com a ranzinzice juvenil de uma pessoa que é tão afável na vida real (eu), sejam também uns poucos inimigos desconhecidos, que levam a sério esta minha performance mensal.
Então eu gostaria de aproveitar os 18 anos da TRIP para ver se alcanço alguma maturidade. Pensei em transformar esta coluna num cantinho de provérbios.
O que há de mais “fácil” e mais “a favor” que um provérbio? Me lembrei de dez, assim de bate-pronto. Acho que são os mais óbvios. Vamos lá.
- “Nascemos sabendo.”
- “A esperança é a primeira que morre.”
- “Cada macaco não tem galho.”
- “Errar é humano. Persistir no erro é mais humano ainda.”
- “Justiça tarda, falha e é cega.”
- “O pior cego é o que vê o que quer.”
- “Gosto é o que se discute.”
- “Quando um quer dois brigam.”
- “Quem cria fama não consegue mais deitar na cama.”
- “Não há nada mais verdadeiro que um provérbio, não”?
LEIA TAMBÉM
MAIS LIDAS
-
Trip
Bruce Springsteen “mata o pai” e vai ao cinema
-
Trip
O que a cannabis pode fazer pelo Alzheimer?
-
Trip
5 artistas que o brasileiro ama odiar
-
Trip
Entrevista com Rodrigo Pimentel nas Páginas Negras
-
Trip
A ressurreição de Grilo
-
Trip
Um dedo de discórdia
-
Trip
A primeira entrevista do traficante Marcinho VP em Bangu