Rumo ao tri

Até no futebol para cegos o Brasil é uma potência.

Desde o primeiro torneio mundial, em 97, a seleção canarinho ganhou as duas edições e, a partir de domingo, 1^o de dezembro, luta pelo tri no terceiro campeonato em Niterói.

As regras do jogo são as mesmas do futebol de salão, com algumas adaptações para orientar os jogadores: cada time tem um chamador atrás do gol e bandas laterais de madeira com 1,30 metro delimitam o espaço da quadra, portanto, o jogo não tem lateral. A bola, similar à de futsal, é feita por presidiários no Paraná com guizos nos gomos, que emitem som, para orientar os jogadores. Os goleiros e os juízes, para alívio dos torcedores, não são cegos.

As nações participantes são, além do Brasil, Argentina, Coréia, Colômbia, Espanha, França, Grécia, Inglaterra e Paraguai, divididas em duas chaves, uma com quatro e outra com cinco times. Os dois primeiros de cada grupo se classificam para as semifinais. A decisão é dia 8 de dezembro.

A Associação Niteroiense de Deficientes Físicos (Andef), local do evento, é o único centro de treinamento para atletas deficientes de alta performance no Brasil. O mundial vale vaga para as Paraolimpíadas de 2004 na Grécia.

Andef – Associação Niteroiense de Deficientes Físicos, em Niterói

• Estrada Velha de Maricá, 4830 – Rio D’Ouro
• Mais informações no andef.org.br
• De 1^o a 8 de dezembro
• Entrada franca