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Ideais e propósito

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Em busca de acelerar startups focadas no empreendedorismo social, a marca de whisky Chivas Regal está por trás do projeto The Venture

Com mais de 140 inscritos na etapa nacional, um único ganhador irá passar uma semana no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e ainda concorrer a um prêmio de US$ 1 milhão para investir nas suas ideias. Conheça os quatro finalistas brasileiros e vote no seu preferido. 

Em busca de acelerar startups focadas no empreendedorismo social, a marca de whisky Chivas Regal está por trás do projeto The Venture. Com mais de 140 inscritos na etapa nacional, um único ganhador irá passar uma semana no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e ainda concorrer a um prêmio de US$ 1 milhão para investir nas suas ideias. Conheça os quatro finalistas brasileiros.

Tecnologia limpa

“O nosso objetivo é tirar o veneno da sua mesa.” É assim que Sergio de Andrade Coutinho Filho define o trabalho da empresa Sayyou, que desenvolveu a tecnologia Eletroherb, uma alternativa limpa ao agrotóxico. “O uso desses químicos na agricultura representa um mal social gigantesco. Hoje, para cada R$ 1 gasto com herbicidas, R$ 1,20 é gasto com saúde. Sem contar os problemas ambientais, como extinção de espécies, contaminação dos solos e muitos outros”, diz o paulistano. A tecnologia criada por eles aposta na utilização de choques elétricos para controlar e combater as plantas invasoras nas plantações – e que hoje também é aplicada em centros urbanos na limpeza das cidades – sem danos ao solo, à lavoura ou ao meio ambiente. A intenção agora é expandir este conhecimento. “Queremos transformar a produção agrícola e a capina urbana no Brasil e levar essa tecnologia para o resto do mundo. Acreditamos que o The Venture é uma ferramenta muito importante para o nosso negócio e pode ser a porta de entrada para o mercado internacional”, prevê. 

Saúde sem barreiras

Em 2010, Alecio Binotto, doutor em ciência da computação, participou de um grupo de pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que monitorava um posto de saúde do Restinga, bairro carente de Porto Alegre. “A demanda era muito grande e não tinha médico suficiente para atender a população local. As pessoas tinham de se deslocar mais de 30 quilômetros para entrar nas filas de atendimento nos grandes centros e muitas vezes demoravam meses para conseguir marcar uma consulta”, lembra Binotto. Pensando em como solucionar este problema, ele e mais três sócios criaram a i9Access, startaup de telemedicina que aproxima profissionais de saúde e pacientes. Através da plataforma, os médicos conseguem gerenciar e monitorar exames de raios X, eletrocardiograma, tomografia e, além disso, realizam treinamento multimídia em videocirurgia para residentes. “Quando colocamos a ideia em prática no bairro da Restinga, conseguimos atingir dois objetivos do Milênio estabelecidos pela ONU: melhorar a saúde das gestantes e reduzir a mortalidade infantil. Com o prêmio, a i9access tem potencial para democratizar o acesso à saúde a outras milhões de pessoas”, finaliza.

Controle e combate

Depois de estudar sobre epidemiologia, o biomédico e mestre em saúde pública Onicio Leal diz que passou a tratar como missão pessoal a ideia de usar seu conhecimento para servir a população. “Vi muitas pessoas perderem familiares por causa de surtos de doenças. Resolvi criar um jeito de aplicar o que fazia no mundo acadêmico na sociedade”, diz o recifense. A Epitrack trabalha com a detecção digital de doenças e funciona com a colaboração do cidadão comum. O usuário relata seus sintomas e as informações são transmitidas em tempo real. Assim, é possível identificar se a região está em surto e agir antes que ele se dissemine. A partir dessa filosofia, Leal e seus sócios também criaram as plataformas Saúde na Copa, que contou com mais de 47 mil registros durante o Mundial no Brasil, e Flu Near You, projeto da Skoll Global Threats Fund, que monitora a gripe Influenza nos EUA e no Canadá. Nas próximas semanas, eles pretendem lançar o aplicativo Guardiões da Saúde, que poderá também identificar surtos de Zika vírus. “Se vencermos o The Venture, queremos expandir o combate à epidemia de um outro mal da saúde global: o câncer. Prevemos a comercialização de biossensores para coleta de amostras que agilizam o diagnóstico”, diz.

Cidade colaborativa 

Em 2012, o publicitário Gustavo Moreira Maia trabalhava com marketing digital em algumas campanhas políticas, quando percebeu como era comum as pessoas usarem as redes sociais para falar sobre a cidade e debater projetos. O problema era que isso não chegava a quem estava do outro lado, os gestores públicos. Foi assim que ele e seus três sócios idealizaram o Colab, uma rede social colaborativa que atua como uma ponte entre o cidadão e o poder público. “Nossa ideia era criar um espaço aberto e transparente para que qualquer pessoa se sinta à vontade para se manifestar e também estruturar uma ferramenta de gestão da cidade para ajudar os governantes a entregar melhores serviços à população”, diz o recifense, baseado em São Paulo. Em pouco tempo, o Colab se espalhou e ganhou muitos prêmios, o mais recente foi o de startup de maior impacto de 2015 pelo BID. Hoje, quase cem prefeituras brasileiras já utilizam a plataforma, junto com mais de 100 mil cidadãos. “Se vencermos o The Venture, investiremos diretamente na busca por novos usuários. Queremos que pelo menos mais 1 milhão de pessoas façam parte dessa rede, o que impactaria mais de 30 milhões de brasileiros ainda em 2016”, afirma Gustavo.

Saiba mais sobre o projeto em theventure.com

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