Por Redação
em 21 de setembro de 2005

01. FUJA A Polinésia está a 3 700 km; a costa chilena, a 4 050 km. Com 4 mil habitantes, Páscoa, a/k/a Easter Island, ou melhor, Rapanui (o nome dessa ilha de 180 km², desde o séc. VI), não à toa tem o apelido de ?Umbigo do Mundo?. Longe da turistada, você visita paraísos cinematográficos sendo o único protagonista na área.
02. FAZER? Mergulhar na ilha onde, até 1866, os rapanui buscavam o ovo do pássaro manutara. Explorar as cavernas (onde ainda hoje ilhéus se recolhem esperando a morte). Comer os melhores atuns do planeta. Nadar nos lagos vulcânicos. Descobrir trilhas de bike ou cavalo. E, claro, meditar sob a imponência indiferente dos moais.
03. SURF Executado na ilha há 15 séculos, sob a alcunha naru, sempre para além dos recifes. Contra-indicado para haoles: ?Acá es un infierno para el surfer. Recifes, tubarões, ventos que mudam de 5 em 5 minutos, swell que vai de 5 pés para 30 sem aviso. Laird Hamilton se machucou feio aqui?, conta Willo, 27, instrutor de surf.
04. ANTI-CHILE Os despachados rapanui são mais ligados à Oceania. ?Somos maoris?, lembra Lynn Zuki, 33, maestro do KariKari, grupo que recupera a percussiva música polinésia. O resgate segue na língua e na tatuagem, como propõe Tito Moko Mae, 26, único tatuador da ilha, craque na linha maori: tinta preta e símbolos antropomórficos estilizados.
05. FUI A partir de US$ 1 295, você fica uma semana. Há 9 hotéis, uns 20 táxis, 10 restaurantes, alguns bares e duas discos. No Kai Kapua um quarto custa US$ 25/dia. Uma refeição, US$ 10 ? pechincha, já que tudo lá é bem caro: um copo d?água pode custar US$ 3. E não reclame. A alternativa é voltar nadando. (Ronaldo Bressane)
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