Os 10 mais de 2011
Reunimos as matérias, ensaios e entrevistas mais comentadas de 2011
Capa da Trip #204 / Créditos: Caio Cezar
Por Redação
em 9 de dezembro de 2011
2011 foi um ano transformador. Pessoas tomaram as ruas no Oriente Médio pedindo democracia e derrubando algumas das ditaduras mais antigas do planeta. O Santos voltou a ser campeão da Libertadores mas perdeu o Mundial Interclubes. As discussões sobre a discriminalização da maconha estão esquentando. Ministros caíram. Poderes até então inabaláveis começaram a balançar. E, finalmente, deram início às obras de preparação para a Copa do Mundo de 2014.
Aqui na Trip muita coisa também aconteceu, e para relembrar, ler de novo ou ler pela primeira vez, aí estão elas: as 10 mais de 2011. E que venha 2012.
Capa daTrip #204
Nunca uma capa da Trip havia gerado tanta repercussão como esta. O especial “Diversidade Sexual” recebeu milhares de manifestações de apoio – e algumas de repúdio – prova de que o mundo está mudando. Ficamos felizes em fazer parte disso.
Fernando Henrique Cardoso (Trip #200)
O ex-presidente passou os últimos anos levantando uma bandeira improvável para um político influente: a flexibilização da política global do combate às drogas. Depois de rodar o mundo, conversar com policiais, médicos, usuários, traficantes e estadistas, chegou à conclusão de que a Guerra às Drogas é um fracasso. Ele foi páginas negras da Trip de junho.
O fundador do WikiLeaks é hoje o homem mais vigiado do mundo. Ao mesmo tempo em que revela algumas das mais bem controladas informações de governos e empresas, ele tenta manter restrito o acesso a sua privacidade. Mas a Trip furou o cerco e entrou na casa onde ele está preso na Inglaterra para revelar sua rotina, suas ideias – e ainda fazê-lo vestir a camisa da seleção – na primeira vez que falou à imprensa do Brasil.
Jean Wyllys (Trip FM)
Em 2005 ele foi o vencedor da quinta edição do BBB. Hoje ele batalha para vencer outra guerra, muito mais valiosa, a luta contra o preconceito atuando como deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro. Em 2011, Jean foi homenageado com o Prêmio Trip Transformadores (foto acima) e também apresentou suas ideias em uma entrevista imperdível para o Trip FM.
Zé Celso (Trip #204)
Aos 74 anos de uma vida dedicada à libertação artística e sexual, Zé Celso, um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, faz seu manifesto a favor da diversidade: “A sexualidade é um mistério tão grande. O bicho humano tem atração por muita coisa, vai muito além do papai e mamãe, da homossexualidade. Não acredito na identidade, mas na mistura”, nas páginas negras de outubro.
Bruna Lombardi (Trip #203)
Bruna Lombardi posando como Trip Girl é o tipo de coisa que não pode faltar em lista nenhuma. Extrovertida e reservada, hiperativa e focada, escritora admirada e um dos maiores símbolos sexuais do Brasil. Assim é Bruna, uma mulher de beleza avassaladora, que desafia o tempo, como prova o ensaio feito em setembro.
Criolo (Trip 203)
Autor do disco mais elogiado do ano, indicado a cinco prêmios no VMB, shows abarrotados. Criolo está por cima, não se discute. Mas o seu o sucesso é tudo, menos repentino. Está apenas colhendo os frutos de mais de 20 anos de rap – e 35 de uma dedicada e improvável história de educação em família. Criolo foi capa e páginas negras da Trip de outubro.
Carol Rocha, a @tchulimtchulim (Trip Girl exclusiva do site)
Ela criou fama na web como uma das musas do #lingerieday, o evento mais sensual das redes sociais. Aquele em que as meninas trocam seus avatares comportados por fotos de lingerie e causam furor nas timelines alheias. O sucesso de Carol extrapolou o twitter e ela virou Trip Girl protagonizando um dos ensaios mais vistos dos últimos tempos.
Farsantes, impostores e pilantras (site)
Compilamos uma lista com os 10 maiores fraudadores, golpistas, farsantes, impostores e malandros que entraram para a história com golpes e esquemas inacreditaveis, usando malícia para se aproveitar de buracos no sistema e capitalizar forte em cima de outras pessoas. Uma lista na lista para alegrar em dobro os que adoram listas.
O repórter Bruno Torturra passou cinco dias e quatro noites acampado em Nova York, participou das assembleias, testemunhou a emergência de um tipo original de protesto, dormiu na praça e registrou parte disso no vídeo que você vê acima.
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