por Ambev

Yes, nós temos Jamaica

apresentado por Ambev

O Maranhão é a terra do reggae no Brasil e um dos melhores lugares do país para curtir o calor, dançar coladinho e tomar uma gelada na estação mais quente do ano

A capital maranhense é cheia de charme. Famosa por sua azulejaria e arquitetura, São Luís é repleta de casarões dos séculos 18 e 19 que ocupam as ladeiras do centro histórico da cidade e encantam quem se perde por ali. As belezas naturais não ficam atrás. As praias da capital exibem falésias e dunas e são perfeitas para curtir os dias ensolarados.

Mas são as tradições culturais que fazem da cidade um destino imperdível. O tambor de crioula, dança circular marcada pela percussão, e as festas do bumba meu boi atraem gente do país inteiro para São Luís. Além dos sons típicos da região, outro ritmo musical marca a paisagem e a história da cidade: o reggae.

Existem diversas teorias que pensam sobre os motivos que levaram o ritmo jamaicano a se difundir tão profundamente na capital maranhense. A íntima relação entre os moradores da cidade e o som que ganhou o mundo na voz de Bob Marley transformou o Maranhão na Jamaica brasileira. A própria Secretaria de Turismo da capital adotou a alcunha e promove passeios voltados para a história do reggae na cidade.

“Os marinheiros da América Central que desembarcaram aqui nos anos 70 trouxeram muitos discos de reggae, que usavam como pagamentos por serviços na cidade. Outra teoria para explicar essa relação aposta nas ondas de rádios caribenhas que invadiam os aparelhos maranhenses e criaram uma familiaridade do ritmo com as populações de baixa renda, nas periferias", explica Carlos Benedito Rodrigues da Silva, antropólogo do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal do Maranhão e autor do livro “Da terra das primaveras à ilha do Amor: reggae, lazer e identidade cultural.

A semelhança entre as radiolas – paredes de caixas de som que promoviam festas na rua da cidade – com os sound systems jamaicanos também ajudou na disseminação. A partir dos anos 80, com o boom mundial, as radiolas abandonaram os ritmos mais acelerados que rolavam na época e passaram a tocar muito reggae, criando um jeito todo próprio de explorar o estilo. O Maranhão é o único lugar do globo onde se dança reggae coladinho, a dois.

Apesar de ter se criado nas periferias, a cultura regueira de São Luís dominou a cidade inteira e hoje é motivo de orgulho local. O verde, o vermelho e o amarelo que marcam o estilo se misturaram definitivamente às cores da cidade, e a good vibe do som caribenho embala turistas e locais. Preparamos algumas dicas para quem quer curtir o verão embalado ao reggae maranhense, bem misturado, bem brasileiro, bem gostoso. Se liga:

Museu do Reggae

Inaugurado em 2018, é o único museu dedicado ao estilo fora da Jamaica. Fica no centro histórico e é repleto de discos raros, radiolas e objetos importantes da história do reggae maranhense, como guitarras da Tribo de Jah, grupo que se firmou como um dos principais brasileiros do estilo.

Rua da Estrela, 124 – Centro Histórico. Terça-feira a sábado das 10h às 20h e aos domingos das 9h às 13h

Reggae Cruise

Ao som das melhores "pedradas" jamaicanas, o barco passeia pela orla da capital no maior clima de festa. O DJ, Ademar Danilo, é um veterano do estilo, personalidade da cidade e cheio de história pra contar. Tente ir na lua cheia, deixa tudo mais especial. Contato: (98) 98137-2423

O Bloco da Tribo

Reduto dos regueiros durante o Carnaval, o bloco comandado pelo grupo Tribo de Jah vai receber o jamaicano Kenyatta Hill, filho do lendário Joseph Hill, cantor e compositor do trio vocal Culture, formado na década de 70. O desfile está marcado para o dia 24 de fevereiro, às 17h

Bar do Nelson

Na orla, o Bar do Nelson é o mais citado entre especializados em reggae na cidade. Com o slogan “onde o reggae toca bonito”, o bar só funciona aos sábados e quintas-feiras. Vá preparado para dançar coladinho!

Avenida Litorânea, 135, Parque Atlântico, das 21h30 às 03h

Beber uma "maguinha suadinha"

Nascida e criada no Maranhão, a cerveja Magnífica, da Ambev, é feita a partir da mandioca produzida por agricultores locais e tem a leveza e o sabor perfeitos para curtir a cidade ao som do reggae. Carinhosamente apelidada pelos locais de "maguinha", ela tem sua melhor versão quando chega "suadinha", ou seja, bem gelada. Vendida exclusivamente dentro dos limites do estado, a Magnífica é parte do universo maranhense. “Os turistas procuram muito! Ouço sempre ‘rapaz, me vende a cerveja para eu mostrar lá na minha região’”, conta Lourival Brandão, um dos produtores da marca.

Chico Discos Bar

A coleção particular de vinil de Chico, dono do espaço, se transformou em loja, que se transformou em cachaçaria. Dá para perder um tempo por lá entre os discos de todos os estilos. Prefira ir às terças-feiras, quando rola discotecagem.

Rua 13 de Maio, 389 B, Centro, de terça a sexta-feira, das 19h à 0h

Deu vontade de visitar a Jamaica brasileira? Enquanto a hora não chega, preparamos uma playlist só com “pedradas” de reggae jamaicano e brasileiro. Segura:

Créditos

Imagem principal: A.Baeta/Divulgação

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