Mamonas ressuscitadas

por Redação

Banda paulista morta em 1996 ’volta’ em registro ao vivo

do Gafieiras

Já se passaram dez anos desde que os integrantes do grupo Mamonas Assassinas morreram em um acidente aéreo na Serra da Cantareira (SP). O quinteto corria o Brasil de cabo a rabo cantando os inúmeros sucessos da banda que fizeram com que seu único disco, lançado em 1995, vendesse mais de 2 milhões de cópias. Este fato, aliado ao apelo debochado de suas letras pré-adolescentes, fez com que músicas como “Pelados em Santos”, “O Vira” e “Robocop Gay” entrassem no imaginário popular. Remexendo em seus arquivos, e pensando obviamente nos dez anos sem Mamonas e nos cifrões que isso poderia render, a gravadora EMI achou um registro ao vivo da banda feito em 1995, no Anhembi, em São Paulo. Resultado: na segunda metade de agosto chega às lojas o álbum Mamonas Assassinas ao Vivo!. Além de seus grandes sucesso, o quinteto mostra uma versão inédita para “Twist and Shout” dos Beatles, transformada em “Não Peide Aqui, Baby”, e o tema da Pantera Cor-de-Rosa.
O CD traz também registros de piadas entre as músicas e brincadeiras dos integrantes entre si. O quinteto, que no início se chamava Utopia e fazia versões do Legião Urbana, era formado por Dinho (voz), Júlio Rasec (teclados), Bento Hinoto (guitarra e violão), Samuel Reoli (baixo) e Sérgio Reoli (bateria). A EMI, detentora dos direitos sobre os Mamonas, já havia lançado dois trabalhos póstumos: o CD Atenção Creuzebeck: A Baixaria Continua (1998), com sobras de estúdio, e o DVD MTV na Estrada (2003). Por último, está em fase de produção Mamonas Assassinas, o Filme, longa-metragem baseado na biografia escrita na época a toque de caixa por Eduardo Bueno.

Ouça um trecho de Pelados em Santos

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