Ingênuos, Loucos ou Acomodados?
Um homem que usa um uniforme é quase sempre ingênuo, louco ou esta acomodado. Por quê? É só pensar. Ao vestir se vestir um uniforme se esta para defender uma idéia ou fazer uma opção no que se acredita. Patriotismo, por exemplo. No caso de uma invasão do território nacional, até justifico e eu mesmo vestirei esse uniforme. Mas tão somente. Porque, saindo disso, a pátria é de quem, afinal de contas? Por acaso seria do povo brasileiro? Ou daqueles poucos que manipulam o poder, a mídia e o capital do país? Quem usará esses homens uniformizados e para o que? Matarão e morrerão em nome de quem e do que? Esses assassinos fardados que matam, quase todos os dias, negros, pobres e adolescente nos morros, favela e periferias do país, estão defendendo quem ou o que?
A escondida história, e pela mídia disfarçada, da Guerra do Contestado, que tão poucos conhecem, é exemplo do que afirmo. É pena que não houvesse um escritor do gabarito de um Euclides da Cunha por lá. Os homens uniformizados foram mobilizados para expulsar brasileiros nativos das terras onde foram nascidos e criados por várias gerações, para que duas empresas britânicas fossem instaladas a mando do Governo Central. Assassinaram milhares de brasileiros nativos para dar lugar a empresas multinacionais. A própria Guerra de Canudos é outra história, como outras tantas em nosso país, de homens uniformizados dizimando o sertanejo nativo. O governo (com exceção dos governos atuais) sempre esteve a favor de bandidos grileiros rodeados de jagunços, com seus uniformes de couro, auto intitulados coronéis. Que patriotismo pode haver nisso?
As opções definitivas também são absolutamente contraproducentes. A vida é fluência (Bauman afirma que a vida é líquida). O futuro se plasma a cada átimo de segundo. Amanhã consistiremos outros, mesmo ainda sendo nós mesmos. E mesmo dentro de nós mesmos, há tantos outros... Que o diga Fernando Pessoa. Nós acompanhamos porque somos parte da manifestação da vida. Somos fluência também. A única coisa definitiva de fato que conhecemos é que não há nada definitivo.
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Luiz Mendes
30/01/2015.
Ingênuos, Loucos ou Acomodados?
Um homem que usa um uniforme é quase sempre ingênuo, louco ou esta acomodado. Por quê? É só pensar. Ao vestir se vestir um uniforme se esta para defender uma idéia ou fazer uma opção no que se acredita. Patriotismo, por exemplo. No caso de uma invasão do território nacional, até justifico e eu mesmo vestirei esse uniforme. Mas tão somente. Porque, saindo disso, a pátria é de quem, afinal de contas? Por acaso seria do povo brasileiro? Ou daqueles poucos que manipulam o poder, a mídia e o capital do país? Quem usará esses homens uniformizados e para o que? Matarão e morrerão em nome de quem e do que? Esses assassinos fardados que matam, quase todos os dias, negros, pobres e adolescente nos morros, favela e periferias do país, estão defendendo quem ou o que?
A escondida história, e pela mídia disfarçada, da Guerra do Contestado, que tão poucos conhecem, é exemplo do que afirmo. É pena que não houvesse um escritor do gabarito de um Euclides da Cunha por lá. Os homens uniformizados foram mobilizados para expulsar brasileiros nativos das terras onde foram nascidos e criados por várias gerações, para que duas empresas britânicas fossem instaladas a mando do Governo Central. Assassinaram milhares de brasileiros nativos para dar lugar a empresas multinacionais. A própria Guerra de Canudos é outra história, como outras tantas em nosso país, de homens uniformizados dizimando o sertanejo nativo. O governo (com exceção dos governos atuais) sempre esteve a favor de bandidos grileiros rodeados de jagunços, com seus uniformes de couro, auto intitulados coronéis. Que patriotismo pode haver nisso?
As opções definitivas também são absolutamente contraproducentes. A vida é fluência (Bauman afirma que a vida é líquida). O futuro se plasma a cada átimo de segundo. Amanhã consistiremos outros, mesmo ainda sendo nós mesmos. E mesmo dentro de nós mesmos, há tantos outros... Que o diga Fernando Pessoa. Nós acompanhamos porque somos parte da manifestação da vida. Somos fluência também. A única coisa definitiva de fato que conhecemos é que não há nada definitivo.
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Luiz Mendes
30/01/2015.
Ingênuos...
Um homem que usa um uniforme é quase sempre ingênuo, louco ou esta acomodado. Por quê? É só pensar. Ao vestir se vestir um uniforme se esta para defender uma idéia ou fazer uma opção no que se acredita. Patriotismo, por exemplo. No caso de uma invasão do território nacional, até justifico e eu mesmo vestirei esse uniforme. Mas tão somente. Porque, saindo disso, a pátria é de quem, afinal de contas? Por acaso seria do povo brasileiro? Ou daqueles poucos que manipulam o poder, a mídia e o capital do país? Quem usará esses homens uniformizados e para o que? Matarão e morrerão em nome de quem e do que? Esses assassinos fardados que matam, quase todos os dias, negros, pobres e adolescente nos morros, favela e periferias do país, estão defendendo quem ou o que?
A escondida história, e pela mídia disfarçada, da Guerra do Contestado, que tão poucos conhecem, é exemplo do que afirmo. É pena que não houvesse um escritor do gabarito de um Euclides da Cunha por lá. Os homens uniformizados foram mobilizados para expulsar brasileiros nativos das terras onde foram nascidos e criados por várias gerações, para que duas empresas britânicas fossem instaladas a mando do Governo Central. Assassinaram milhares de brasileiros nativos para dar lugar a empresas multinacionais. A própria Guerra de Canudos é outra história, como outras tantas em nosso país, de homens uniformizados dizimando o sertanejo nativo. O governo (com exceção dos governos atuais) sempre esteve a favor de bandidos grileiros rodeados de jagunços, com seus uniformes de couro, auto intitulados coronéis. Que patriotismo pode haver nisso?
As opções definitivas também são absolutamente contraproducentes. A vida é fluência (Bauman afirma que a vida é líquida). O futuro se plasma a cada átimo de segundo. Amanhã consistiremos outros, mesmo ainda sendo nós mesmos. E mesmo dentro de nós mesmos, há tantos outros... Que o diga Fernando Pessoa. Nós acompanhamos porque somos parte da manifestação da vida. Somos fluência também. A única coisa definitiva de fato que conhecemos é que não há nada definitivo.
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Luiz Mendes
30/01/2015.