A piada é muito boa para não ter sido o começo de tudo, mas o nome Cartiê Bressão, personagem do diretor de arte Pedro Garcia de Moura, só surgiu depois de ele registrar cenas do cotidiano do Rio de Janeiro com certa influência de Henri Cartier-Bresson e sua fotografia urbana. Depois de passar muito tempo longe da cidade natal – foram cinco anos em Londres, além de temporadas em São Paulo e Buenos Aires –, Pedro tomou gosto pelos cliques e, logo, pelo “frisson em encontrar cenas maneiríssimas”. Quando começou a dar títulos em francês para as fotos que postava no Instagram e no Tumblr e viu seu número de acessos explodir, ele passou a ser contatado pela ONU e pelo Itamaraty para fazer exposições fora do Brasil. Recentemente, Pedro lançou o livro Cartiê Bressão – Le Chasseur de L’éphémère. São dele as imagens que ilustram as colunas desta edição.
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