por Diogo Rodriguez
Trip #197

Pela primeira vez a Trip Girl resolve brincar com nosso fotógrafo

O fotógrafo inglês conhecido como Thedirtystory não se contenta em fotografar suas modelos. Ele entra em cena, toca, puxa, provoca. Mas de exibicionista não tem nada. mantém seu nome e rosto sob sigilo e só revela o essencial: a beleza das mulheres que fotografa, como a bela inglesa Katy Cee

A inglesa Katy Cee não está sozinha... Um intruso toca nela, puxa, clica, participa sem a menor vergonha. Imagens que lembram fotos que namorados tirariam numa tarde animada trancados no quarto. Mas não é o caso.

Inspirado pelo videogame e pelo pornô amador, o fotógrafo inglês que se autodenomina Thedirtystory é o X desta história. Anônimo por opção, não quer colocar sua reputação de funcionário público em risco. Fotógrafo por hobby, seu ganha-pão oficial nada tem de sexy: “Trabalho com hospitais públicos e é uma posição importante. Também tenho família e agora uma filha”. Explica o porquê de manter em sigilo seu nome e seu rosto quando está fotografando e se divertindo com uma loira como Katy Cee.

Já são cinco anos de ensaios ocultos. E, se a história parece sujinha no nome artístico, ele garante que a realidade é diferente: “Algumas pessoas olham minhas fotos e acham que eu sento e fico lá apalpando as garotas, mas não é bem isso. Fazemos um acordo quanto aos limites, e as imagens são o reflexo da minha interação com ela e, espero, do clima da sessão. Nenhuma das garotas que fotografei era minha amiga antes das fotos”.

Katy, por sua vez, não conhece outro fotógrafo com método semelhante e diz que não permitiria a mesma liberdade a outro. “Amo fotografar com Thedirtystory. É 80% dando risadinhas, 11% tirando fotos e 9% dançando hip hop de um jeito bobo”, descreve a loira animada.

O método não ortodoxo de registrar as curvas femininas veio de inquietações de Thedirtystory: “Odeio poses. Odeio a moda e odeio fotografia de moda. Não me entenda errado, amo isso tudo também. Mas odeio mais. Quero que minhas imagens pareçam reais, cruas e despretensiosas, e isso é impossível se a modelo está posando e fingindo ser algo que não é”. Além de encostar nas damas, o recém-pai gosta de refletir entre os cliques: “Tiro fotos com carga sexual, mas não acho que sejam pornográficas ou de mau gosto. Faço fotos ocasionais de mulheres nuas, mas não me considero esse tipo de fotógrafo”.

Talvez as histórias não sejam mesmo tão sujas quanto o codinome do fotógrafo sugere e a atmosfera do ensaio não tenha sido tão íntima quanto possa parecer. Mas o que Katy Cee e o artista não conseguirão negar é que uma mentira repetida em mil poses pode acabar se transformando em verdade...

 

fechar