Linda, leve e loira, a modelo fluminense de 23 anos honra o nome de musa
"Eu estou fazendo o almoço, só não repara tá?", pergunta cheia de charme e sorrindo com a voz a louríssima Glenda, de 23 anos, um colírio para os olhos nascido em Friburgo, estado do Rio de Janeiro. Estudante do último ano de Design de Moda, ela divide a vida na ponte aérea entre Rio e São Paulo para poder atender a todos os compromissos da movimentada carreira de modelo. Mas ao contrário do carioca que vira paulista no Rio da famosa crônica de Luis Fernando Veríssimo, ela não encarna o paradoxo da diferença entre as duas cidades: "sem dúvida eu prefiro o estilo de vida do Rio. Poder ir pra praia, andar de skate, isso é muito melhor."
Com um 1,73m de altura, Glenda cresce muito nas fotos. Sua beleza faz justiça ao nome que herdou da belíssima Glenda Jackson, uma das grandes damas do teatro britânico, vencedora de dois Oscars de melhor atriz por Women in Love (1969) e Um Toque de Classe (1973). "As pessoas achavam que minha mãe era parecida com ela, por isso acabei ganhando o nome de Glenda", comentou orgulhosa a modelo. "Desde antes de eu nascer, ela sempre soube que meu nome tinha que ser esse."
Sem namorado para sentir ciúmes de todas as curvas que exibe no ensaio, o status de solteira é culpa da vida dividida entre Congonhas e Santos Dumont. Mesmo assim, ela se diz muito tímida e prefere fugir do assédio o máximo que pode: "normalmente eu nem digo que sou modelo. Parece que isso atrai assédio, deixa as pessoas meio em cima de mim. Eu sou muito na minha e não gosto desse tipo de coisa. As pessoas tem que gostar de mim pelo que eu sou, não porque eu sou bonita ou porque eu sou modelo."
Glenda ainda brinca com a relação entre as modelos. Ela diz que nunca sentiu-se no meio de uma competição com outras mulheres mas diverte-se ao falar sobre a forma que as pessoas vêem a ela e às suas colegas de profissão.
"Você acaba convivendo em um mundo de modelos. Claro que eu tenho amigos que eu chamo de 'normais', pessoas que não são ETs. Porque as modelos são mesmo como ETs: todas lindas, altas e magras. E esse não é o mundo real", ela comenta. "Mas tendo muitas amigas modelos eu não sinto muito isso da competição. É engraçado como as vezes eu ando na rua toda esculachada e as pessoas comentam baixinho que acham que eu sou modelo. Eu sinto o olhar das pessoas, mas vejo como um olhar mais de curiosidade."
O ensaio completo da linda e loura modelo fluminense você vê na galeria no alto da página.
Créditos: Beleza Karlla Azevedo Style Roberna Niebus Assistente de Fotografia Bianca Zanghi Agradecimento pelo Sitio de Friburgo a Ulysses Faranhos e Marcia Zanghi