por Cirilo Dias
Trip #169

A Trip Girl exibe com naturalidade sua borboleta e sua homenagem ao Elvis

O olhar é sempre instigante, e, se você prestar um pouco mais de atenção, vai perceber um sorriso constante no canto da boca, como se fosse uma palavra ou uma frase bombástica prestes a escapar. Como se já te conhecesse há anos, Flávia Dutra mostra que sua espontaneidade não é algo ensaiado para a sabatina de perguntas, e sim algo natural.

Aos 24 anos, a paulistana formada em direito não pretende julgar ou condenar alguém, “só vou prestar o concurso da OAB para não perder os cinco anos de faculdade que eu fiz, né? Eu trabalhei um tempo no departamento jurídico de uma empresa, mas me vestir toda social me deixava deprimida”, diz.

A personalidade da garota vai se revelando aos poucos, um misto de espontaneidade, intensidade, malícia e discrição, que explode em uma risada seguida de uma fuga pela tangente quando a pergunta é sobre sua atual situação amorosa. “Digamos que estou em obras, estou amando quem, o quê? Quem sabe?”, responde. Para fisgar a garota, uma bela troca de olhares e uma bela conversa. A maior loucura que alguém já fez por ela? “Ah, foram muitas, mas uma vez ganhei um salto de pára-quedas de surpresa.” E o cara pelo menos ganhou um beijo? “Ganhou meu coração [risos].” 

Cautelosa vez ou outra, principalmente quando a entrevista envereda para o lado mais íntimo, lanço sem rodeios: quando foi sua primeira e sua última vez? “Ahhhh, a primeira foi com 16 anos, com meu namorado, agora a última nunca tem, né? De uma forma ou de outra você sempre faz amor, pode fazer amor com a cabeça, amor sozinha, com outra pessoa.” E a naturalidade também se vale na hora de mostrar suas tatuagens, “uma borboleta que bate asas quando eu ando, um frase em homenagem ao Elvis e um símbolo que representa o equilíbrio para mim”, diz em meio a outra risada explosiva. Devidamente apresentada, confira cada detalhe de Flávia Dutra, as tatuagens e quase todo o resto aqui no site.

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