Luta da moda
MMA e Boxe? Um ensaio com Gustavo Gabriel e Gloria de Paula representando as artes marciais mistas, e Rodrigo Leite, o boxe
Créditos: Alex Batista
em 25 de maio de 2017
Para acompanhar a reportagem que investigou a relação entre boxe e MMA no Brasil e no mundo, a Trip produziu um ensaio de moda com três lutadores, Gustavo Gabriel e Gloria de Paula representando as artes marciais mistas, e Rodrigo Leite, o boxe. Abaixo, as fotos do ensaio, com estilo de Marcio Banfi e Mariana Magalhães, e um perfil de cada esportista.
Gustavo Gabriel, 23
Natural de São Miguel dos Campos, em Alagoas, Gustavo Gabriel começou a treinar muay thai e jiu-jítsu na academia de um amigo da família, na adolescência. “Eu gostava muito de jogar futebol, mas logo parei e fiquei só na luta. Era minha brincadeira de moleque”, conta. Com bons resultados nos campeonatos das duas modalidades, Gustavo já estava sendo sondado para lutar MMA – e estreou no mesmo ano em que completou a maioridade. Há pouco mais de dois anos, se mudou para São Paulo, para treinar. Com 12 lutas e 12 vitórias na categoria peso-mosca, é uma das apostas da equipe Chute Boxe para o futuro do MMA brasileiro.

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Gloria de Paula, 21
Quando Gloria de Paula começou a treinar muay thai, em Campinas, estava apenas buscando uma atividade física e nem sequer assistia a lutas na TV. Quatro anos depois, ela está se preparando para sua estreia no MMA profissional, depois de vencer a primeira luta amadora em agosto de 2016. Antes de chegar nas artes marciais mistas, Gloria fez sete lutas de muay thai e ganhou cinco. “Mas minha treinadora falou que, se eu quisesse viver da luta, com o muay thai não daria”, lembra. “Foi uma coisa bizarra, porque eu não acompanhava e nunca tinha pensando em fazer isso. Mas agora quero viver de lutar.”

Rodrigo Leite, 33
Foi com Antônio Carollo (1923-2012), que treinou campeões como Miguel de Oliveira e Acelino Popó Freitas, que Rodrigo Leite começou a lutar boxe aos 13 anos. Com 55 lutas, quatro delas profissionais, hoje se dedica mais a ser treinador (na Escola de Boxe Antônio Carollo, em homenagem ao professor) e a um sonho antigo: promover eventos de luta. A primeira edição do seu Beat Boxe, ano passado, teve dez lutas e show de Edi Rock. “Quero fazer um negócio legal, um entretenimento bom, que não seja só para homens assistir”, diz Rodrigo. “Eventos de boxe no Brasil são bem precários, mas estão melhorando bastante.”

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