Corta pro picadinho

por Augusto Olivani
Trip #237

Marcelo Rezende vai mostrar seu lado gourmet em um programa de culinária no portal R7

A vida profissional de Marcelo Rezende nunca foi moleza: do jornalismo esportivo ele migrou para a cobertura policial e fez uma carreira e tanto nela, se acostumando a encarar casos como os assassinatos do Maníaco do Parque. Hoje à frente do Cidade Alerta e com contrato com a Record até 2020, Rezende narra ao vivo perseguições, incêndios, acidentes, resgates e outras tragédias com uma carga dramática que pode deixar os telespectadores histéricos. Contudo, não quer ser conhecido somente por sua faceta policialesca: ele quer mostrar que dentro do peito à prova de balas também bate um coração gourmet. Para isso, prepara para outubro a estreia de um quadro dentro da página do Cidade Alerta no portal R7, em que vai mostrar seus dotes culinários.

Quem veio com a ideia do programa, a Record ou você? Fui eu, queria mostrar esse meu outro lado que as pessoas desconhecem. Você por acaso sabia que eu cozinho?

Não fazia ideia. Pra você cozinhar é algo terapêutico, que funciona como uma válvula de escape do estresse que tem no trabalho? Cozinhar funciona como válvula de escape para o meu estômago. Desde que eu saí de casa e fui morar sozinho, há 40 anos, eu cozinho. Mas eu gosto de coisas simples, diretas. Comigo não tem isso de ficar fazendo espuminha, de experiência sensorial. Comida é pra comer. Também não vou ensinar a uma dona de casa como fritar um bife, né?

O que você já cozinhou para esse seu quadro gastronômico? Macarrão com cogumelos japoneses, arroz de carreteiro, filé-mignon suíno e uma rabada. Também vai ter um quadro em que vou falar dos vinhos para acompanhar os pratos: para o macarrão e o porco eu recomendo vinhos da Borgonha, adoro Pinot Noir, mas não gosto de frescura. Outro dia vi um cara falando que sentiu aroma de suor de cavalo no vinho. Ah, vá pra puta que pariu!

É verdade que você tem duas cozinhas na sua casa? Sim, moro sozinho, mas uma cozinha é da Dina, que manda lá em casa, e a outra é minha. Às vezes ela deixa comida pra mim, muitas vezes eu não gosto e vou lá cozinhar. Dos sete dias da semana, cozinho em quatro, recebo os amigos, faço comida pra mais de 20 pessoas. Dá trabalho pra fazer, mas eu gosto.

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