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por Olivia Nachle

Produtor lança segunda parte de trilogia de documentários sobre fanzines brasileiros

Diretamente das décadas de 80 e 90 para os tempos atuais, Marcio Sno recuperou o que, na época, era a melhor forma independente de divulgação de qualquer conteúdo (música, poesia, quadrinhos, ilustrações, resenhas, textos de conscientização e o que mais desse na telha): os fanzines. Ele lança agora o segundo capítulo de sua trilogia em vídeo Fanzineiros do Século Passado, com o tema “O fanzine a serviço do rock, os fanzineiros desse século e os estímulos para a produção impressa”.

Mas por que fanzines? Segundo o próprio, é difícil fugir muito do que o próprio nome já diz: fan [fã] e magazine [revista]. Mas ele tenta: “é uma publicação independente e alternativa que possibilita que se circule a cultura de produtores que não têm espaço no mainstream, ou que preferem não estar nesse meio”. 

A ideia do projeto é baseada na produção independente e colaborativa, sem fins lucrativos, com o propósito exclusivo de documentar o movimento no Brasil. A primeira parte do documentário, chamada de "As dificuldades para botar o bloco na rua e a rede social analógica", teve repercussão muito maior do que o esperado: foram mais de 3 mil acessos no Vimeo, centenas de cópias distribuídas (e segundo Marcio, “copiadas e traficadas mundo afora”), além de divulgação em diversos meios.

No segundo doc, o produtor contou com 49 depoimentos de personagens ligados ao movimento, entre eles, Jorge du Peixe, Bnegão, Wander Wildner, Bacalhau e Gabriel Thomaz. Assista às duas partes do doc abaixo.

Vai lá: www.vimeo.com/marciosno

 

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