em 13 de dezembro de 2012
Fúria Fria
Nada pode ser muito mais
Do que já temos.
A começar por aquela velha hora
Que inicia cada amanhecer.
Vestimos os mesmos problemas de sempre
Os mendigos e os meninos
Dormindo pelas calçadas.
Adolescentes desempregados
Portanto perigosos,
A vagarem pelas vielas dos subúrbios.
Velhos deixados em seus pedaços
De papelão pelos cantos da cidade.
Gente que se atropela, tropica nas calçadas
E tromba no trânsito.
Testas franzidas olhos ameaçadores;
Estupidificados pela fúria fria
Das coisas que os cegam.
**
Luiz Mendes
12/12/2012.
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