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A Solidão e a Pedra

Por Luiz Alberto Mendes

em 27 de dezembro de 2012

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Pedra

 

 

Subitamente só

A poeira do chão

Entrava no sapato

Enquanto os olhos tomavam

A madrugada de surpresa.

Prédios tatuados de horríveis grafites

Às margens de rios mortos

De lodo podre.

À frente, disforme e inatingível

Na rua

Seguia o homem

Pesado de história

 E só, como uma pedra.

                              **

 

 Luiz Mendes

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