por Redação

Misturando ficção e realidade, Mark Lindquist oferece um excelente retrato da geração grunge

Depois de Nevermind, o pop nunca foi o mesmo. Que o diga Pete Tyler, protagonista de Nirvana Nunca Mais. Tyler teve uma banda de relativo sucesso no início dos 90 em Seattle. E drogas. E mulheres. E Kurt Cobain como amigo. Mas o sonho acabou, e em 1999 o confuso Tyler é um promotor de justiça, na crise dos trinta, deixando de lado o circuito de shows, envolvido com três mulheres e responsável pelo julgamento de um ex-companheiro de rock. Misturando ficção e realidade, Lindquist oferece um excelente retrato da geração grunge, e, ainda, uma ótima forma de comemorar dez anos de Nevermind. Mas contenha o desejo de sair por aí vestindo camisa de flanela. Homenagem tem limite.ANDRÉ TAKEDA, EDITOR DO SITE LITERÁRIO TXT (WWW.TXTMAGAZINE.COM.BR)Nirvana Nunca Mais, de Mark LindquistEditora Globo, 312 páginas, R$ 24
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