Por Redação
em 21 de setembro de 2005
Trabalho na praça, em ponto livre, há 42 anos e confesso: nunca trocaria meu Palio por nenhum desses táxis que são mostrados no livro Chasing Rickshaws. Eu até sabia que existia o tal do táxi-bicicleta, mas não onde. Agora sei que é na Ásia. As fotos são bonitas, mas mostram que a situação deles é pior do que a nossa. O perigo que os taxistas de lá correm é muito maior, além do sacrifício de ter que carregar tanta gente no braço. Ainda bem que aqui as coisas são diferentes. Os carros são mais cômodos e seguros, tanto para os motoristas quanto para os passageiros. No geral, o livro é bom porque mostra uma outra cultura, a tradição dos caras e ajuda a dar mais valor ao Brasil. Nossa condição é maravilhosa perto da deles.
[José Félix Cunha, 65 anos, baiano de Pilão Arcado, mora há 53 em São Paulo]
Chasing Rickshaws, de Tony Wheeler e Richard I’Anson
Editora Lonely Planet, 192 páginas, R$ 87,38
LEIA TAMBÉM