Por Redação
em 21 de setembro de 2005
Quem curtiu o CD com o CEP 20.000 e quer conhecer mais a poesia que se faz na mais poética das cidades, a letra é 41 Poetas do Rio. Como todas as antologias, esta sujeita-se a chuvas e trovoadas da crítica e dos poetas que se sentirem excluídos – mas cumpre o papel de apresentar nomes ainda não massificados. Destaques: o agitador Chacal (Se você acha que dormir/ puto e acordar puto é uma eu já acho/ que é outra), a lírica misteriosa de Paulo Henriques Britto (Cuidado: todo silêncio é pouco), Leonardo Fróes e sua poesia coloquial (A hora do café no copinho/ de plástico é a salvação da lavoura) e o beatnik tropicalista Waly Salomão (E os dias sucedem-se e é firmada a intenção/ de transmudar todo veneno e ferrugem/ em pedaço de paraíso. Ou vice-versa).
41 Poetas do Rio, organizado por Moacyr Félix
Funarte (www.lojafunarte.com.br), 512 páginas, R$ 20 no site
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