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Podemos ser felizes?

Por Luiz Alberto Mendes

em 13 de maio de 2013

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Fugas

 

Será que ao nos esquivarmos do sofrimento e da dor, não estaremos também excluindo a possibilidade de sermos felizes?  

Eliminando o sofrimento deixaremos de ser infelizes e dai é tudo alegria e felicidade?

Não estaríamos, então, optando por uma vida sem dor, mas rasa, inócua e sem sentido?

Felicidade é ausência de dor e sofrimento?

                                   –

A prudência em excesso.

O potencial em nós que não desenvolvemos com medo das consequências.

O sentimento que mantemos cativo na sola do pé para pisarmos em cima e não escapar ao nosso controle.

O dinheiro que guardamos no banco dizendo ser para cobrir “acidentes”,

Que só quem tira dividendo dos lucros dos bancos vai realmente usufruir.

A agressividade com que atacamos qualquer coisa, idéia ou pessoas nova que se aproxime de nós.

Os preconceitos e objeções que levantamos a qualquer pessoa que venha a nós por seus próprios meios.

As referências e informações que exigimos para admitir alguém em nossas casas ou em nossas vidas.

As máscaras que afivelamos no rosto e atrás das quais nos escondemos para disfarçar quem somos,

Buscando parecer com o que queremos que os outros pensem que somos.

O nosso enganoso sorriso de “simpatia” e “educação”…

                                    –

Sabe, tenho a alma pequena, assim minúscula

Nela não cabem nem as lágrimas que chorei

Ou as poucas gargalhadas que dei.

Sofrer é um dos resultados possíveis somente para quem entrou no jogo.

Só consigo culpar a mim pelo que sou

E não há como me inventar novamente

Já que não consigo ser diferente do que sou.

                              **

Luiz Mendes

11/05/2013.      

Fugas

 

Será que ao nos esquivarmos do sofrimento e da dor, não estaremos também excluindo a possibilidade de sermos felizes?  

Eliminando o sofrimento deixaremos de ser infelizes e dai é tudo alegria e felicidade?

Não estaríamos, então, optando por uma vida sem dor, mas rasa, inócua e sem sentido?

Felicidade é ausência de dor e sofrimento?

                                   –

A prudência em excesso.

O potencial em nós que não desenvolvemos com medo das consequências.

O sentimento que mantemos cativo na sola do pé para pisarmos em cima e não escapar ao nosso controle.

O dinheiro que guardamos no banco dizendo ser para cobrir “acidentes”,

Que só quem tira dividendo dos lucros dos bancos vai realmente usufruir.

A agressividade com que atacamos qualquer coisa, idéia ou pessoas nova que se aproxime de nós.

Os preconceitos e objeções que levantamos a qualquer pessoa que venha a nós por seus próprios meios.

As referências e informações que exigimos para admitir alguém em nossas casas ou em nossas vidas.

As máscaras que afivelamos no rosto e atrás das quais nos escondemos para disfarçar quem somos,

Buscando parecer com o que queremos que os outros pensem que somos.

O nosso enganoso sorriso de “simpatia” e “educação”…

                                    –

Sabe, tenho a alma pequena, assim minúscula

Nela não cabem nem as lágrimas que chorei

Ou as poucas gargalhadas que dei.

Sofrer é um dos resultados possíveis somente para quem entrou no jogo.

Só consigo culpar a mim pelo que sou

E não há como me inventar novamente

Já que não consigo ser diferente do que sou.

                              **

Luiz Mendes

11/05/2013.      

Fugas

 

Será que ao nos esquivarmos do sofrimento e da dor, não estaremos também excluindo a possibilidade de sermos felizes?  

Eliminando o sofrimento deixaremos de ser infelizes e dai é tudo alegria e felicidade?

Não estaríamos, então, optando por uma vida sem dor, mas rasa, inócua e sem sentido?

Felicidade é ausência de dor e sofrimento?

                                   –

A prudência em excesso.

O potencial em nós que não desenvolvemos com medo das consequências.

O sentimento que mantemos cativo na sola do pé para pisarmos em cima e não escapar ao nosso controle.

O dinheiro que guardamos no banco dizendo ser para cobrir “acidentes”,

Que só quem tira dividendo dos lucros dos bancos vai realmente usufruir.

A agressividade com que atacamos qualquer coisa, idéia ou pessoas nova que se aproxime de nós.

Os preconceitos e objeções que levantamos a qualquer pessoa que venha a nós por seus próprios meios.

As referências e informações que exigimos para admitir alguém em nossas casas ou em nossas vidas.

As máscaras que afivelamos no rosto e atrás das quais nos escondemos para disfarçar quem somos,

Buscando parecer com o que queremos que os outros pensem que somos.

O nosso enganoso sorriso de “simpatia” e “educação”…

                                    –

Sabe, tenho a alma pequena, assim minúscula

Nela não cabem nem as lágrimas que chorei

Ou as poucas gargalhadas que dei.

Sofrer é um dos resultados possíveis somente para quem entrou no jogo.

Só consigo culpar a mim pelo que sou

E não há como me inventar novamente

Já que não consigo ser diferente do que sou.

                              **

Luiz Mendes

11/05/2013.      

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