por Stephanie Stupello

Versão Brasileira, festa de pura música nacional, hoje com Rômulo Fróes e Rodrigo Campos

O CB Bar inicia um novo projeto, o Versão Brasileira, incentivado por Romulo Fróes. O clube abrirá espaço toda a quinta-feira para artistas que vêm renovando o conceito da música popular. A ideia é que a festa tenha como "norte" o Brasil e a partir daí se abra um leque de estilos que vá desde rock até o samba. Para começar a festa tocam hoje: Romulo Froés em parceria com Rodrigo Campos, Froés promete canções inéditas do novo disco, mas garante que o foco ficará mesmo em No chão, Sem o chão. A noite segue com o DJ Bruno Morais e muito MPB. Na próxima quinta toca: Do Amor. Esse mês passaram por lá: Curumin e Numismata.

A Trip conversou com Romulo Froés sobre o novo CD e sobre a festa:

Qual a ideia por trás do nome da festa?

Dar nome as coisas é sempre muito difícil, mas quando estávamos pensando em fazer uma festa para os amigos em um lugar legal, foi próximo da morte do Hebert Richards, o famoso "Versão brasileira, Heberts Richards" e eu achei um nome bom, porque a ideia da festa tem muito a ver com música brasileira, mas não uma festa de MPB, uma festa que comporta tudo que a música brasileira comporta. Que eu possa chamar o Turbo Trio, ou o Emicida, ou eu mesmo e ser música brasileira. Eventualmente vai ter uma banda de rock, ou uma banda de maracatu. Achei que o nome era bacana, porque não queria que fosse uma festa de MPB ou só música regional, queria que abrangesse todas de Mallu Magalhães a Sepultura, que é a musica brasileira como um todo, e dialoga com a história do Brasil.

O show de hoje tem parceria com o Rodrigo Campos. Ele estará no seu novo albúm?

O albúm é meu, não é do Romulo e do Rodrigo como já saiu por ai. Mas o Rodrigo além de estar na banda fez algumas canções comigo, e três ou quatro delas estarão no disco. E hoje ele estará fazendo uma participação especial tocando essas músicas que estarão no meu disco.

Alguma parceria nova no novo disco?
As parcerias de sempre com o Clima e com Nuno, a com Domenico Lancelot com quem comecei a compor bastante também. A novidade é o Rodrigo e o Domenico. O Rodrigo que vai entrar para a banda e tocar no disco e tal.

O que esperar do novo albúm?

Como eu fiz um albúm duplo que tinha um monte de coisa, rock, batucada, baião, piano e voz, solo de guitarra...Eu estou querendo fazer um disco mais conciso, mais presente. Tentar achar um som para esse disco e perseguir esse som. Acho que vai ser um disco muito menos roqueiro do que foi o último, acho que será um disco muito mais focado nas canções mesmo. A entrada do Rodrigo é muito importante, trouxe essa coisa do samba de novo, porque ele tá tocando cavaquinho em muitas faixas. Acho que essa coisa do samba voltou mais forte. De um jeito diferente, lógico, que é o jeito que eu gosto de fazer. Mas será um disco mais coeso, menos diverso. Acho que o samba vai voltar, eu fiz esse disco de rock para me livrar da fama de sambista e agora que eu já me livrei desse rótulo eu posso voltar a fazer samba.

Versão Brasileira
Quando: quinta-feira, às 23h30
Onde: CB Bar (Rua Brigadeiro Galvão, 871, Barra Funda, São Paulo, São Paulo)
Quanto: R$ 20

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