por Redação
Trip #214

Conversamos com três adeptos do glory hole, sucesso nas casas gays e de swing

O princípio é simples: alguém oferece seu membro pela abertura e, do outro lado, outra pessoa se diverte. conversamos com três adeptos do glory hole, sucesso nas casas gays e de swing

“A primeira vez dá um certo medo... E se do outro lado tiver um louco com uma gilete? E se morderem meu pau? Mas, depois que você relaxa e percebe que todo mundo tá ali na mesma vibe, a fim mesmo é de se divertir, aí a coisa fica boa... especialmente se você já tiver bebido umas ou outras [risos]... Em ambientes gays é mais fácil e prático, não tem muito mistério ou frescura. Pode pôr mole mesmo ali no buraco que sempre haverá alguém interessado. Nas casas de swing o negócio é diferente. Normalmente são casais do outro lado, e aí o divertido é tentar adivinhar se quem tá aproveitando é homem ou mulher. Ou os dois juntos. Penetração é menos comum no glory hole, quase sempre é só masturbação e sexo oral. De vez em quando, rola penetrar também, só que é mais difícil dar certo, é menos confortável. Mas a grande diversão desse buraquinho safado é mesmo o oral. Quando você se acostuma, dá até pra ir bebendo uma cervejinha enquanto curte o trabalho do(a) seu(sua) amigo(a) anônimo(a) do outro lado, e isso é bem divertido...”
Claudio K., 29 anos

“Desde a primeira vez que fui com meu marido em um clube de swing, o glory hole foi a coisa mais chocante e excitante que vimos. É perfeito. Podemos transar sem ser incomodados e eu ainda me divirto com outros paus... e sem nem saber quem são os donos! Inclusive, é mais fácil para meu marido sentir menos ciúme por ter outro homem na jogada. Isso porque, na verdade, é como se tivesse uns consolos vivos na parede.”
Márcia, 32 anos

“Adoro sexo oral. Gosto muito mesmo. Assumi minha homossexualidade há algum tempo, mas o glory hole é muito melhor para... ficar à vontade. Dá pra se dedicar, olhar bem de perto, bater na cara, fazer a puta! Sem se preocupar com o que o cara do outro lado vai achar. Você está ali, a sós, com o que mais interessa.”
Anderson, 26 anos

*os nomes reais foram trocados a pedido dos entrevistados

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