por Fernanda Danelon
Trip #178

Em seu primeiro livro escrito, o fotógrafo Bob Wolfenson revê sua bem-sucedida carreira

Bob Wolfenson começou na profissão por acaso. Depois da morte do pai, o então rapaz de 16 anos descolou um estágio no Estúdio Abril – que pertencia à editora –, de onde saiu quatro anos depois com uma profissão a tiracolo. A longa trajetória do respeitado fotógrafo é revista por ele mesmo, em linguagem despojada, no livro Cartas a um jovem fotógrafo, editado pela Campus/Elsevier: “Quis contar minha experiência sem ditar regras ou enaltecer demais a profissão. É claro que há todo um glamour, mas isso não deve ser o principal motivo para escolher a carreira”, diz ele, antes de nos dar as suas dicas.

Blow up – Depois daquele beijo
Assisti ao filme dirigido por Michelangelo Antonioni e lançado em 1966 quando eu tinha 16 anos. Na época, fotografar ainda era um ofício menor e o filme rompeu esse conceito ao enaltecer a profissão através do personagem principal, um badalado fotógrafo de moda.

Olhar e fingir
Adoro ver fotos e esta exposição do MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) reúne cerca de 290 peças da coleção do casal franco-suíço Michel e Michèle Auer. A mostra é bastante ampla, compreende quase 170 anos da história da fotografia, e traz imagens de temas bem distintos entre si.
Vai lá:
http://www.mam.org.br (até 28/6)

Zii e zie
Indico o último CD do Caetano Veloso, pois é um experimento bastante interessante, inovador. Toda a obra dele me instiga, me inspira, fico com vontade de também fazer algo inusitado. É um privilégio viver na mesma época que ele.

 

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