Evento em São Paulo reúne nomes fundamentais da contracultura para discutir qual o impacto do movimento dos anos 60 nos dias de hoje
POR FERNANDA DANELON
No ano em que o “verão do amor”completa quatro décadas, o evento Vida louca-vida intensa – uma viagem pela contracultura resgata a época em que os dogmas morais dos anos 60 foram questionados em pró da liberdade de expressão representada pela cultura underground. “A idéia é proporcionar uma reflexão contemporânea, para percebermos os desdobramentos da contracultura nas décadas seguintes, as de 70 e 80, e ainda verificar se ela está presente hoje em dia, na era digital”, conta o curador do evento, Eduardo Beu.
Assim, serão exibidos filmes de época como The cut-ups (1966), em que o escritor beat William Burroughs, junto com Bryon Gysin, utiliza o método “cut-up”, técnica dadaísta de colagem de imagens ou textos que explora conceitos como “caos” e “acaso” para criar obras experimentais. Produções contemporâneas ligadas ao universo underground também constam no programa, como Almoço nu (1991), uma filmagem de David Cronenberg da obra-prima homônima do próprio Burroughs.
Completam a programação as apresentações do punk sideral Damião Experiença, pioneiro do disco independente, e da banda de rock suíça The Young Gods (foto). Um ciclo de debates agrega nomes como o artista plástico Antonio Peticov, os jornalistas Ana Maria Bahiana e Xico Sá, o escritor João Silvério Trevisan, o cantor e compositor Lobão, entre outros. E uma exposição com cartazes, capas de disco e periódicos da “imprensa nanica” completam o cenário armado no Sesc Pompéia, que abriga o evento entre 15 de abril e 29 de junho. Como se diria na época, um verdadeiro desbunde.
VAI LÁ: www.sescsp.org.br
No ano em que o “verão do amor”completa quatro décadas, o evento Vida louca-vida intensa – uma viagem pela contracultura resgata a época em que os dogmas morais dos anos 60 foram questionados em pró da liberdade de expressão representada pela cultura underground. “A idéia é proporcionar uma reflexão contemporânea, para percebermos os desdobramentos da contracultura nas décadas seguintes, as de 70 e 80, e ainda verificar se ela está presente hoje em dia, na era digital”, conta o curador do evento, Eduardo Beu.
Assim, serão exibidos filmes de época como The cut-ups (1966), em que o escritor beat William Burroughs, junto com Bryon Gysin, utiliza o método “cut-up”, técnica dadaísta de colagem de imagens ou textos que explora conceitos como “caos” e “acaso” para criar obras experimentais. Produções contemporâneas ligadas ao universo underground também constam no programa, como Almoço nu (1991), uma filmagem de David Cronenberg da obra-prima homônima do próprio Burroughs.
Completam a programação as apresentações do punk sideral Damião Experiença, pioneiro do disco independente, e da banda de rock suíça The Young Gods (foto). Um ciclo de debates agrega nomes como o artista plástico Antonio Peticov, os jornalistas Ana Maria Bahiana e Xico Sá, o escritor João Silvério Trevisan, o cantor e compositor Lobão, entre outros. E uma exposição com cartazes, capas de disco e periódicos da “imprensa nanica” completam o cenário armado no Sesc Pompéia, que abriga o evento entre 15 de abril e 29 de junho. Como se diria na época, um verdadeiro desbunde.
VAI LÁ: www.sescsp.org.br