Relatos de gente que encontrou a paixão – e a mesada – da vida na internet
Sugar daddies e sugar mommies são respectivamente homens e mulheres que não se importam de bancar a vida de alguém (os sugar babies) em troca de amor, atenção e, quem sabe, otras cositas más. E é para conectar financiadores carentes a financiados interesseiros – e vice versa – que o site SeekingArrangement.com foi criado. Já são 2 milhões de usuários, sendo 6 mil deles brasileiros.
Leroy Velasquez, relações-públicas da empresa, explica melhor: “É tudo honesto e simples: pessoas ricas se envolvem em relacionamentos mutuamente benéficos com pessoas preferencialmente atraentes. Ao contrário de um namoro normal, o acordo é que os atraentes recebam um subsídio mensal, em troca de tempo e companheirismo. O valor médio pago pelos sugar daddies e mommies é de US$ 3 mil mensais, sem incluir presentes extras e viagens, normalmente oferecidos aos sugar babies”.
Ao preencher o perfil no site, o candidato escolhe bancar ou ser bancado, dá seu custo ou oferta e define exigências e incumbências. Assim, todos sabem com quais expectativas, inclusive monetárias, estão lidando. Para os babies o serviço é grátis, já para os daddies e mommies pode custar até US$ 179,95 por mês.
Aqui, relatos de quem usou e aprovou o serviço:
“Me inscrevi no site há mais ou menos três meses. Lá encontrei o Eduardo. No começo até pensei duas vezes antes de encarar um site de relacionamentos no qual um homem me pagaria pra sair com ele. Mas a honestidade com a questão do dinheiro já prepara um terreno onde tudo é mais claro. Sabemos o que queremos e por que estamos ali, logo os pretendentes também”, Vivian, 29 anos.
“Uso o site há dois anos. Nesse tempo, namorei cinco meninas, entre elas duas brasileiras, uma grega, uma suíça e uma norte-americana. O relacionamento mais longo que tive com uma sugar baby foi de sete meses. Ela adorava Möet Chandon, então eu sempre dava uma garrafa pra ela. Sou CEO de uma empresa de aviação nacional. Levo uma vida corrida, cada dia estou em um país diferente. Às vezes as levo comigo nas viagens, elas ficam em hotéis incríveis e sempre as presenteio. Se você fica concentrado só no dinheiro, vira prostituição. Prefiro presentear. O presente mais exuberante que dei foi uma lancha de 25 pés, que me custou US$ 12 mil. O dinheiro abre portas”, Rubens, 32 anos.
“Estava em busca de um namoro e de uma mesada. O Vinícius queria um garoto jovem, que entendesse sua profissão de médico e que o esperasse em casa mesmo quando ele chegasse de madrugada. Nos primeiros três meses, ele me dava R$ 4 mil por mês, mais academia, roupas e perfumes. No quarto mês nos apaixonamos e abandonamos o subsídio. Hoje dividimos a casa. E o cartão de crédito também, claro”, Raul, 25 anos.
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