Primeiro álbum com Ozzy Osbourne em 35 anos ganha data de lançamento; relembre momentos chave da banda
O príncipe das trevas está novamente à frente de seu exército. E o retorno da tropa já tem data marcada: junho de 2013. É no fim do primeiro semestre que chega às lojas 13, 18º disco de estúdio do Black Sabbath e o primeiro da formação com o vocalista original desde Never Say Die! (1978), que marca a volta de Ozzy Osbourne às fileiras integradas por Tony Iommi, Geezer Butler e agora Brad Wilk (do Rage Against The Machine), homem que ocupou o lugar deixado pelo baterista Bill Ward ainda no ano passado.
A banda de Birmingham foi fundada em 1969 e estabeleceu seu som utilizando uma fórmula de hard rock que já existia na época. Ao estilo, a banda incorporou somente um elemento: pura maldade.
Com Osbourne nos vocais, a banda criou uma legião de fãs e mudou para sempre o mercado fonográfico com o êxito de seu segundo disco, o mais do que clássico Paranoid (1970), que chegou ao topo das paradas inglesas e ao 12º lugar entre os mais vendidos nos EUA, onde depois chegou ao status de platina quádrupla.
Em abril o Sabbath começa uma turnê pela Austrália que desemboca na temporada de festivais do hemisfério Norte, onde o grupo se apresenta como headliner de um dos maiores festivais do planeta, o Lollapalooza americano.
Abaixo você relembra sete momentos chave da carreira da banda e suas muitas formações.
Black Sabbath (1970): O disco homônimo de estreia da banda foi gravado e mixado em três dias (novembro de 1969) no Regent Sound Studios de Londres e lançado em fevereiro de 1970. Com o disco, a banda estabeleceu as fundações do Heavy Metal e tornou-se instantaneamente o modelo definitivo do estilo.
Paranóia: Em seu segundo álbum em oito meses (Paranoid, 1970), o Sabbath gravou oito músicas que são até hoje consideradas clássicos eternos do rock, entre elas "War Pigs", "Paranoid", "Iron Man", "Hand of Doom" e "Fairies Wear Boots".
Sangrentos: O quinto álbum do grupo (Sabbath Bloody Sabbath, 1973) expandiu a sonoridade da banda para um novo nível de técnica e de composição. Com arranjos mais grandiosos e complexos, a banda lançou um excelente LP que inclui "Sabbra Cadabra" "Killing Yourself to Live", "A National Acrobat" e a faixa-título "Sabbath Bloody Sabbath".
Nunca diga morra!: Gravado no Canadá, o 8º disco do grupo (Never Say Die!, 1978) foi o último disco do Sabbath com Ozzy nos vocais. Os problemas com drogas e bebida intensificaram as disputas na banda após a turnê de divulgação do álbum, confusão essa que acabou com a demissão do vocalista em 1979.
A fase Dio - O 1º substituto de Ozzy no Sabbath foi o ex-Rainbow, Ronnie James Dio. À frente da banda, o baixinho cantou em três álbuns: Heaven and Hell (1980), Mob Rules (1981) e Dehumanizer (1992), deixando clássicos do calibre de "The Sign of the Southern Cross", "TV Crimes", "Neon Knights", "Falling Off the Edge of the World", "Die Young" e "Computer God". Para muitos, a fase Dio é a melhor do Sabbath e o vocalista, falecido em 2010, virou um ícone do metal.
Nascidos novamente - Quando a formação com Ronnie James Dio entrou em colapso pela primeira vez em 1983, Iommi foi buscar o então desempregado Ian Gillan (Deep Purple) e o velho companheiro Bill Ward (substituindo Vinnie Appice, que foi tocar no Dio) para lançar um dos mais controversos álbuns da discografia da banda, Born Again (1983)
Reunião - Nos dias 4 e 5 de dezembro de 1997, a formação original do grupo fez dois shows no National Exibition Center de Birmingham. As gravações dos dois dias viraram o duplo ao vivo Reunion (1998), que incluia (além dos maiores clássicos da banda) duas músicas inéditas gravadas em estúdio: "Psycho Man" e "Selling My Soul".