A rotina das muitas vezes

por Luiz Alberto Mendes

 

Quantas vezes...

 

Quantas vezes chorei baixinho

Com medo de despertar a dor

Que dormia calada...

Quantas vezes sonhei com uma vida maior

Do que aquela que me continha...

Quantas vezes a ânsia, o desespero

E a voracidade de viver

Foram maiores que meu corpo e circunstâncias...

Quantas vezes estive à margem

De mim mesmo e não atravessei

Não ousei e fiquei de olhar baixo

Sentindo minha vida tomando a forma

De minha vontade relaxada...

                               **

Luiz Mendes

22/08/2012.

 

 

Quantas vezes...

 

Quantas vezes chorei baixinho

Com medo de despertar a dor

Que dormia calada...

Quantas vezes sonhei com uma vida maior

Do que aquela que me continha...

Quantas vezes a ânsia, o desespero

E a voracidade de viver

Foram maiores que meu corpo e circunstâncias...

Quantas vezes estive à margem

De mim mesmo e não atravessei

Não ousei e fiquei de olhar baixo

Sentindo minha vida tomando a forma

De minha vontade relaxada...

                               **

Luiz Mendes

22/08/2012.

 

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