por Suzano

Renovar é preciso

apresentado por Suzano

Produtos feitos a partir de fontes renováveis e que produzem menos lixo são aliados do consumo consciente

Falar em consumo consciente envolve não só pensar na real necessidade daquilo que consumimos como também considerar os impactos ambientais envolvidos em todo o ciclo de vida de um produto. O consumidor tem nas mãos um grande poder de mobilização e, na hora de escolher um produto, deve começar a se perguntar como ele chegou até ali: qual é o impacto socioambiental daquele processo produtivo, qual matéria-prima foi utilizada, quais são as condições dos trabalhadores que viabilizaram sua existência. É um bem durável? Se não, quais são as suas possibilidades de descarte? Parece uma equação complexa para resolver no momento da compra, mas com algumas dicas simples é possível fazer escolhas mais sustentáveis.

No supermercado, por exemplo, é importante se atentar para o tipo de material que embala alimentos, produtos de higiene ou de limpeza, já que esses podem gerar uma série de prejuízos ambientais conforme seu processo produtivo ou, então, quando descartados de forma incorreta. “Nas embalagens, você encontra um triângulo que indica que são recicláveis. Dentro dele, vem um número indicando o tipo de material que foi usado e onde a embalagem deve ser descartada”, explica Bibiana Rubini, gerente executiva de pesquisa, desenvolvimento e inovação de celulose e biorrefinaria da Suzano. A forma como o produto é descartado importa muito: “Biodegradável significa que o material é consumido por micro-organismos em condições determinadas específicas daquele micro-organismo. Se o material for descartado no local errado, é tão lixo quanto qualquer outro”, completa. 

Existem materiais que se decompõem com mais facilidade na natureza, como é o caso dos produtos feitos a partir de fontes renováveis, por exemplo as árvores de eucalipto. “Qual é a vantagem de um produto que vem de base florestal? Ele tem, em sua essência, origem de fonte renovável, e pode ser compostado, biodegradado e/ou reciclado. No caso da Suzano, o produto também vem de uma cadeia que é carbono negativo, ou seja, captura mais CO2 da atmosfera do que emite”, explica Guilherme da Cruz Monteiro, gerente executivo de marketing de papel e embalagem da Suzano. Ele também fala sobre a importância de se atentar ao ciclo pelo qual o produto passa antes e depois do descarte: “Não perdemos de vista o fechamento do processo, que é a reciclagem, mas também assumimos um compromisso público em relação à emissão de gases de efeito estufa. Ou seja, devemos considerar as emissões no processo da logística do resíduo e também o uso de recursos adicionais na própria reciclagem”.

A seguir, listamos alguns produtos consumidos no dia a dia que podem passar despercebidos, mas podem contribuir com impacto ambiental no planeta. A boa notícia é que já existem muitas alternativas para uma escolha mais sustentável.

Canudos e copos

A poluição dos oceanos gerada por resíduos vem sendo amplamente debatida nos últimos anos. Cerca de 10 milhões de toneladas de lixo de origem fóssil vão parar nos mares todos os anos, o que equivale a 23 mil aviões Boeing 747 cheios, de acordo com estudo da ONG WWF divulgado em 2019. Parte desse lixo vem do consumo de descartáveis, como copos e canudos, que são amplamente utilizados em lanchonetes e restaurantes. Canudos e copos de origem fóssil já podem ser substituídos por opções feitas a partir do papel, que é de fonte renovável e biodegradável, além de poder ser compostável. 

Embalagens

Empresas do mundo todo estudam amenizar formas de reduzir a emissão de gases do efeito estufa (GEE) em todas as fases da cadeia de produção, desde a matéria-prima, passando pela fabricação e transporte, até a chegada dos produtos às prateleiras. Para a produção do papelcartão da Suzano, usado em embalagens de produtos de limpeza e higiene, beleza e cosméticos, medicamentos, alimentos, capas de livros, entre outros, a empresa desenvolve Análises de Ciclo de Vida dos produtos para mensurar e reduzir a emissão de GEE. 

Para redução da pegada de carbono do papel-cartão é necessário avaliar todo o processo, do plantio da árvore ao descarte em aterros sanitários. Um detalhe pode fazer muita diferença: “Se eu crio um produto mais leve do que o comum, ele demanda menos caminhões em circulação na hora do frete, o que reduz as emissões de gases do efeito estufa”, exemplifica Monteiro.

Tecidos

Seguindo a tendência mundial de encontrar alternativas sustentáveis para a produção de tecidos e roupas, que liberam poluentes na natureza e são de difícil decomposição, a Suzano vem desenvolvendo uma fibra têxtil feita a partir de celulose, normalmente utilizada para produção de papel, em parceria com a startup finlandesa Spinnova. A fibra não leva produtos químicos que agridem o meio ambiente durante sua produção, consome menos água e não gera resíduos. Além de ser uma fibra de base renovável, por ser extraída da árvore, e não resultar em microplásticos, que são de origem fóssil. “É uma tecnologia disruptiva que envolve reduzir a celulose em dimensões nanométricas para depois reconstruí-la em fios por processos mecânicos que se assemelham à construção de uma teia de aranha”, conta Bibiana. “Esse é um exemplo de um conceito que utilizamos no desenvolvimento de todas as nossas soluções que é a inovabilidade, a inovação alinhada à sustentabilidade”.

Por dentro da madeira

A lignina, substância que garante rigidez à árvore, corresponde a cerca de 25% da madeira do eucalipto e é o segundo polímero mais abundante da natureza, ficando atrás somente da celulose. De origem renovável, a lignina pode substituir insumos de origem fóssil aplicados na indústria e até virar biocombustível. Existem produtos que são feitos a partir da lignina e podem ser usados em objetos termoplásticos, adesivos para compensados de madeira em móveis e borracha de pneus.

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