Navios, trens e caminhões podem se movimentar de maneira mais sustentável pelas grandes cidades. Saiba como
Qual é a forma mais limpa de chegar ao trabalho? Enquanto o transporte é parte crucial do desenvolvimento humano e econômico, boa parte dos agentes poluentes lançados ao meio ambiente vem deles. Por isso, cada vez mais os modelos já conhecidos de transporte são questionados. A mobilidade de pessoas, e também de mercadorias, requer uma rede eficiente e uma fonte de energia confiável.
O gás natural líquido (GNL) pode se tornar um grande componente na gama de opções de energia para os transportes, juntamente com os biocombustíveis, o hidrogênio e os veículos elétricos. O GNL não é somente aquele que tem queima menos poluente. Quer um exemplo? Ele também tem o potencial de oferecer uma opção de combustível mais barata se comparado ao diesel tradicional.
Veja a seguir como o GNL também pode transformar, de outras formas, a atual rede de transportes
GNL para caminhões
Em Alberta, no Canadá, uma movimentada rota de caminhões já funciona com GNL. A queima deste gás em motores com ignição por centelha é mais silenciosa do que a queima de diesel em motores a combustão, o que significa que os caminhões não precisam mais aderir a restrições de ruído durante entregas fora do expediente. O mais importante é que o GNL pode ajudar a reduzir as emissões de gases do efeito estufa, desde a sua produção até seu uso final.
GNL para fretes marítimos
Na Holanda, as primeiras barcas foram fretadas para que pudessem se tornar abastecidas apenas com GNL. A vantagem de converter GNL nas balsas, barcas e outras embarcações é a quase total ausência de enxofre e outras partículas, o que permite que as empresas de frete marítimo reduzam suas emissões de poluentes - um requisito fundamental previsto pelas novas leis ambientais. Operar motores movidos a GNL é 50% mais silencioso, o que também diminui o impacto na vida marinha e na população que vive perto das margens dos rios e mares.
GNL para ferrovias
Foram realizadas pesquisas imparciais que indicam que o uso do gás natural em locomotivas poderia transformar drasticamente a malha ferroviária mundial. Nos anos 50, o setor ferroviário sofreu intensa transformação, passando de locomotivas a vapor para composições a diesel. Mais de meio século depois, testes vêm sendo realizados com GNL. Os benefícios incluiriam maiores distâncias percorridas entre um abastecimento e outro, além de menos consumo de combustível e redução significativa nas emissões de CO2.