por Grupo Boticário

Fortaleza Feminina

apresentado por Grupo Boticário

Vanessa Machado, gerente de cuidados pessoais de O Boticário, ampliou o portfólio de inovações da marca liderando uma equipe de profissionais diversos

Que diferença faz ter uma equipe de trabalho diversa? Muita. Segundo o estudo Diversity Matters [A diversidade é importante], realizado em 2015 pela Consultoria McKinsey, empresas com maior diversidade em seus times são 35% mais propensas a obter retornos financeiros acima da média nacional de seu setor. A pesquisa levantou dados em 366 empresas de capital aberto no Canadá, na América Latina, no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Ainda assim, segundo o IBGE, no ano passado as mulheres brasileiras receberam apenas 79,5% do rendimento dos homens. O cenário pode parecer desmotivador para quem almeja um cargo de liderança para transformar o mercado de trabalho. Porém, algumas pessoas estão usando esses dados para impulsionar verdadeiras mudanças em grandes corporações.

É o caso de Vanessa Machado, responsável pelas principais marcas de cuidados pessoais e cabelos de O Boticário. Formada em publicidade e com MBA em marketing de luxo, ela precisou lidar com ambientes predominantemente masculinos desde o começo de sua carreira. O que poderia trazer desconforto, foi uma verdadeira alavanca para que ela conquistasse uma tão sonhada posição de líder.

Gerente de produto entre 1996 e 2008, ela fez parte do projeto que deu origem à quem disse, berenice? em 2010. Desde lá, já passou pelas áreas de sustentabilidade, comunicação e cultura. Além disso, Vanessa é uma grande defensora do empoderamento feminino nas empresas e incentiva a participação de mulheres no
mercado. Não à toa, 50% dos cargos de liderança do Grupo Boticário são ocupados por mulheres.

“Sempre desejei ser uma líder. Quando alguém tinha um projeto e precisava de uma liderança, lá estava eu com um braço levantado, pedindo a oportunidade. Minha principal busca era por colaboração para agregar ideias. Hoje vejo que liderar pessoas é um constante aprendizado e precisamos estar abertos a ele”, revela Vanessa.

Segundo ela, o mundo está mudando e os valores que nos aproximam do ser humano precisam ser internalizados pela empresa. Mas quais valores são esses? “Não queremos mais trabalhar sem propósito. Intuição, vulnerabilidade, emoção, são características que despertam nossa criatividade, que nos diferenciam. Inclusive, acredito que tudo isso se aproxima do feminino.”

Ampliando o debate

A gerente é positiva quanto ao aumento da representatividade da mulher nas empresas, especialmente nas posições de liderança. “As universidades já têm mais alunas do que alunos, e carreiras que eram majoritariamente masculinas hoje são ocupadas com sucesso por mulheres. Essa mudança começa em casa. Como mãe, incentivo meus filhos a evitar estereótipos e reforço que as mulheres podem ser o que quiserem”, finaliza.

“Sempre desejei ser uma líder. Hoje vejo que liderar pessoas é um constante aprendizado e precisamos estar abertos a ele”
Vanessa Machado

Leia abaixo os principais aprendizados de Vanessa nessa jornada.

Como você, enquanto mulher, criou estratégias na liderança para que outras mulheres pudessem almejar e ocupar esse lugar? Felizmente é um tema que está se desenvolvendo rapidamente dentro das organizações e ganhando status estratégico. Tomar consciência dos dados, designar pessoas para o tema, ter um planejamento de ações e engajar a alta liderança trarão mudanças significativas a longo prazo. Eu, como líder, busco nas minhas ações e nas trocas com outras mulheres ser consistente nas minhas crenças e valores. Assim é possível mudar comportamentos. Procuro inspirar mulheres para que lutem pelo espaço que desejam ocupar.

Por que é importante trabalhar o respeito e a igualdade no ambiente de trabalho, principalmente em grandes empresas? Exemplo vem de cima e é um determinante da cultura organizacional. Se a alta liderança não estiver embarcada e não compartilhar da crença do respeito e da igualdade em seus valores, será difícil mudar padrões de comportamento excludentes.

Como empoderar mais mulheres para o mercado de trabalho? Mulheres podem estar onde elas quiserem, inclusive no mercado de trabalho. Tenho observado que, diferente dos homens, elas se sentem menos preparadas na hora de assumir novos desafios. Porém, venho refletindo sobre esse tema para conseguirmos criar consciência e elaborar um outro lugar para essa mulher, para que ela se empodere e se sinta cada vez mais capaz.

Créditos

Texto: Camila Eiroa

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