Cidades sem fome

por Redação

Iniciativa melhora alimentação das comunidades e também traz capacitação, emprego e renda

Iniciativa melhora alimentação das comunidades e também traz capacitação, emprego e renda

Um ponto em comum em diversos projetos transformadores é o fato da ideia de uma pessoa se transformar em melhorias na vida de milhares. No caso da Organização Cidades Sem Fome e do Projeto de Hortas Comunitárias, foi a ideia do gaúcho Hans Dieter Temp em 2004 que mudou a vida de diversas comunidades e pessoas de São Paulo.

Morador da zona leste desde 1999, o Alemão, como é chamado, não se conformava com o número de espaços abandonados em um região tão pobre e necessitada. Sozinho começou a iniciativa em uma área, transformando o abanadono em uma horta produtiva. Enqunto plantava também ensinava o oficio a jovens que se interessavam pela novidade Técnico em Agropecuária e Políticas Ambientais graduado na Alemanha, ele tinha experiência de sobra.

Com o tempo o projeto ganhou a confiança das comunidades atendidas e foi se expandindo, ao passo que era reconhecido pela mídia e também por patrocinadores, que deram a sustentação necessária. Hoje, quase dez anos depois, os números conquistados são exibidos com orgulho. 21 núcleos de hortas implantados, mais de 700 pessoas diretamente beneficiadas e quase 4.000 pessoas indiretamente.

"É legal quando nos falam que somos referência em projetos de agricultura urbana e hortas comunitárias. O sentimento é de satisfação, os resultados alcançados nos dão uma idéia da grandiosidade do caminhado percorrido nesse tempo", diz Hans.

Além das melhorias sociais (saúde, melhor alimentação), o projeto ainda traz beneficios econômicos (empregos fixos) e também ambientais (aumento da área verde, redução de resíduos, etc).

Sem vínculos políticos, partidários ou religiosos, o projeto conta com ajuda de patrocinadores e sempre procura empresas e pessoas interessadas em ajudar. O e-mail da organização é o cidadessemfome@uol.com.br.

Vai lá: www.cidadessemfome.org

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