Serena e amigável, Lia Diskin é a mulher que diz sim e não para os vários pedidos feito à Sua Santidade
É a quarta vez que o líder espiritual o 14o. Dalai Lama vem ao Brasil. É uma visita breve, entre 15 a 17 de Setembro, com eventos disputados em São Paulo. Quem organiza a vinda de Sua Santidade desde sua primeira visita ao país, em 1992, é Lia Diskin, uma espécie de embaixadora do Dalai Lama. Argentina radicada no Brasil, ela é jornalista, escritora e conferencista, está à frente do Comitê Paulista para a Década de Paz e da Associação Palas Athena. Homenageada do Prêmio Trip Transformadores de 2010, Lia Diskin também recebeu honras por sua contribuição na área de Direitos Humanos e Cultura de Paz, recebido na comemoração dos 60 anos da UNESCO, e ganhou o Prêmio Internacional da Jamnalal Bajaj Foundantion, da Índia, por sua contribuição na promoção dos valores de Gandhi.
Seu primeiro contato com Dalai Lama se deu em Dharamsala, uma cidadezinha abraçada pelos Himalaias. Ali mesmo, pouco tempo depois, em 1986, Lia fez a primeira entrevista com o Dalai Lama publicada no ocidente. Aproximaram-se mediante um pedido de ajuda. Era começo dos anos 90 e Lia Diskin via a situação nacional brasileira degringolada - corrupção, aumento da violência e decadência de valores. A vinda do líder espiritual era necessária e urgente. Desde então, o Prêmio Nobel da Paz e militante da não violência vem ao país munido de armas de seu tempo, com mensagens e propostas de como melhorar a humanidade, promover valores universais de ética e convivência na diversidade de uma forma realista e terrena.
Dessa vez, a Sua Santidade falará sobre temas ultra contemporâneos, como Nova Consciência nos Negócios, Estados de Consciência, Convivência Responsável e Solidária e Cultivando Emoções Construtivas.