Em todas as telas

por Redação
Tpm #163

Prestes a lançar seu primeiro longa-metragem, Amores urbanos, a diretora Vera Egito conversou com a gente sobre cinema, TV, YouTube e séries inconfessáveis

Todo mundo gostou, eu não:
“Não entendi a comoção com Sense8 (série da Netflix). Assisti ao primeiro episódio e para mim parecia uma novela mexicana. Não gostei da estética, achei falsa e forçada. Não consegui me conectar com aquilo.”

Descobri no YouTube:
“Não sou grande consumidora de YouTube, mas um amigo me recomendou uma série de vídeos por lá, Human the movie, do artista Yann Arthus-Bertrand. Ele filma histórias de todo tipo de gente. Um dos meus preferidos é com José Mujica, ex-presidente do Uruguai.”

Assisto no celular:

“O canal do Thiago Pethit. Ele não 
só publica seus videoclipes, mas também faz extras maravilhosos.”

Mulher no audiovisual que admiro:
“A belga Chantal Akerman, que morreu ano passado. Fui numa retrospectiva da obra dela e saí impressionada. Ela mostra o feminino, mas de um jeito surpreendente. Sugiro ver especialmente d’EST, que mostra os países do Leste Europeu após a queda 
do Muro de Berlim.”

Outra mulher:
“Lena Dunham. Sugiro o filme dela, Tiny Furniture (2010), em vez de Girls. Gosto da série, mas o longa, anterior e com quase o mesmo elenco, é mais interessante.”

Livro que baseou filme ou vice-versa: 
“Morte em Veneza é o tipo de obra que é boa no papel e na tela. Vale conhecer as duas versões, de Thomas Mann e de Luchino Visconti.”

Filme que vi, revi e verei sempre:
“As noites de Cabíria, do Federico Fellini. Incansável e, no meu caso, bom para 
fazer pesquisa para futuros filmes.”

Das séries do coração:
“True Detective. Gosto porque é concisa, com apenas oito episódios.”

Livro que podia virar filme:
“Americanah, da Chimamanda Ngozi Adichie. Sei que a Lupita Nyong'o comprou os direitos, que bom!”

Das séries inconfessáveis:
“Kate Marrone, A justiceira, Malhação (sim, fui fã da primeira temporada, lá por 1996).  Hoje só assisto às confessáveis mesmo.”

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