Saiba como foi a entrega do Prêmio Trip Transformadores
Numa noite chuvosa de novembro, o Auditório Ibirapuera brilhava com a entrega do Prêmio Trip Transformadores
A platéia do Auditório Ibirapuera era diversa: estilos, profissões, condições sociais e crenças diferentes.
Em comum, o poder de transformação. Os apresentadores Alice Braga e João Miguel abriram a noite da segunda edição do Prêmio Trip Transformadores anunciando os indicados da categoria Corpo. O vencedor, o professor Hermógenes, um dos pioneiros da ioga por aqui, no auge de seus 87 anos, disse ao receber o troféu: “O estresse não é para ser combatido, é para ser entendido”.
Depois dessa lição, o que viesse seria lucro. E não foi pouco. Em 2008, as 12 categorias que norteiam as edições da revista Trip ganharam novos enfoques, que pautaram a escolha dos premiados. Eram 38 indicados distribuídos nas categorias Corpo (enfoque em Equilíbrio), Alimentação (enfoque em Gestão e Inteligência), Trabalho (enfoque em Honestidade), Sono (enfoque em Silêncio), Teto (enfoque em Medo), Saber (enfoque em Multiplicação), Liberdade (enfoque em Política), Biosfera (enfoque em Sustentabilidade), Conexão (enfoque em Memória), Diversidade (enfoque em Diversidade Cultural), Acolhimento (enfoque em Família) e Desprendimento (enfoque em Inovação).
Foram 12 premiados, mas a seleção não diminui o trabalho dos demais. “A indicação ao prêmio já é o reconhecimento de muita gente que está fazendo um trabalho de formiguinha”, acredita a coreógrafa Deborah Colker, indicada à categoria Corpo. Monja Coen, vencedora na categoria Sono, espera que “o prêmio sirva de incentivo para que cada um de nós reconheça que somos a transformação que queremos para o mundo”. Se começamos com o professor Hermógenes, é justo terminarmos com outro sábio, Frans Krajcberg: “Precisamos salvar o planeta. A temperatura está aumentando, e precisamos de uma vez por todas acordar”.
* Reportagem de Cirilo Dias e Fernanda Paola, do site da revista Trip.