Filme fala da artista que se mudou para a floresta e desenhou a selva brasileira
Margaret Mee tinha 47 anos quando viu a Amazônia pela primeira vez, e se apaixonou. As flores selvagens foram o maior salto de sua carreira como desenhista. Por causa delas, a inglesa radicada no Brasil virou artista de renome internacional, amiga íntima do paisagista Burle Marx e figura central na criação do Jardim Botânico do Rio.
Ela é tema do documentário Margaret Mee e a flor da lua, da diretora carioca Malu de Martino, que estreia este mês. O filme mostra sua busca pela flor do título, que nasce e morre no intervalo de uma única noite – e se tornou a maior obsessão da artista.
Por causa dela, Margaret enfrentava os perigos de acampar sozinha no meio da selva e abandonava guias que queriam voltar para casa ao anoitecer. Foram 15 expedições – a última, no ano da sua morte, em 1988, aos 79 anos. “Cheguei a pensar em fazer um filme de ficção, de aventura, com uma atriz incrível”, revela Malu. “Mas a vida real dela é tão rica que vale um documentário.”
Vai lá: Margaret Mee e a flor da lua, dia 26 de abril nos cinemas