Termos que usamos todos os dias - e pelos quais podemos ser rejeitadas, massacradas, crucificadas e excomungadas pelos politicamente chatos
Abaixo, mais exemplos de termos que usamos todos os dias - e pelos quais podemos ser rejeitadas, massacradas, crucificadas e excomungadas pelos politicamente chatos (ops, de novo sem querer ofender os chatos)
Dar a Elza: na verdade, quando alguém rouba alguma coisa nossa, dizemos que a pessoa deu a Elza. Isso é completamente ofensivo a todas as pessoas que se chamam Elza!
Dar o Esper: nova versão do dar a Elza. Inspirada no costureiro Ronaldo Esper, que roubou coisas de cemitérios. Pode ofender outras pessoas de sobrenome Esper.
Mágoa de caboclo: ofende os caboclos, que na verdade não são pessoas magoadas, mas podem se magoar com o uso desta expressão.
Dorme-sujo: expressão preferida do Paulo Lima, nosso chefe, para nos chamar de "hippies, punks, indies e largadas demais". Ofende os mendigos e os sem-teto, que, na verdade, dormem sem tomar banho por causa da falta de um local adequado para isso.
Rato: chamar pessoas sem caráter e sacanas por esse nome ofende os ratos, que na verdade são animais que devem ser tratados como quaisquer outros. Caetano Veloso pode levar uma multa por gritar "você foi a mó rata comigo" na música "Rocks", nosso hit de verão preferido.
Cachorro: homens babacas também não devem ser chamados assim. Porque cachorros são animais dignos que devem ser bem tratados. Também não diga "você me tratou como um cachorro", porque as pessoas não devem tratar mal os animais.
Patricinha: a expressão usada para designar meninas arrumadinhas demais e playbas ofende as pessoas chamadas Patrícia. Elas não têm culpa por ter esse nome.
Aborígene: Nina, editora desta coluna e autora deste texto, pode ser presa, junto com suas amigas do O2 Neurônio, por difundirem esse termo aos quatro ventos para designar homens babacas. Os aborígenes, vocês sabem, são um povo que precisa ser respeitado.