Relembre as entrevistas, colunas, fotos e posts mais comentados do ano
2012 foi um ano importante e marcante na história da Tpm. Com o lançamento do Manifesto, capas e reportagens questionadoras e inspiradoras aconteceram. Falamos sobre questões que permeiam o universo feminino de ontem e de hoje através de uma série de eventos, ações, textos e imagens. Outro fato significativo e, ao mesmo tempo, uma alegria imensa foi a revista ganhar pela segunda vez o Prêmio Esso de Jornalismo, dessa com a matéria "LEBMRA QUEM TMOOU TOADS?".
Aqui, um apanhadado das matérias mais relevantes do ano. As 10 + de 2012, envoltas pelos temas do Manifesto e pelo conceito da Tpm.
Manifesto Tpm - O Manifesto Tpm permeou os temas de cada edição desde abril apresentando novos temas a cada mês. "Contra os novos clichês femininos e os velhos estereótipos, que cismam em se reinventar desde o tempo de nossas avós (aliás, devidamente homenageadas nas fotos do manifesto). Contra qualquer tentativa de enquadrar a mulher em um padrão, cercar seu desejo e diminuir suas possibilidades."
Casa Tpm - com a vontade de ampliar a discussão dos temas abordados na Revista desde a sua criação e inspirada no Manifesto Tpm, a primeira edição da Casa Tpm encheu de leitores e formadores de opinião o Nacional Club, no bairro do Pacaembu, em São Paulo. Nos dias 4 e 5 de agosto, convidados como a antropóloga Mirian Goldenberg, o cartunista Laerte e a cantora Gaby Amarantos discutiram, com muita reflexão e leveza, os estereótipos femininos que estão aí desde o tempo das nossas avós.
José Loreto, o Darkson de Avenida Brasil - A edição #121 trouxe o ensaio mais ovacionado do ano. Precisa dizer que também é o preferido dos preferidos? Troféu Ô, lá em casa do ano pra ele!
Quero ser menino - a fotógrafa Adelaide Ivánova passou meses fotografando dois transhomens em seu processo de transição. Pra gente ela contou da experiência de fazer isso: "Engraçado, eu nunca quis fotografar meninas que viram menino. Nunca me interessou. Nunca entendi como alguém que nasce mulher pode querer ser outra coisa além de mulher. Aí o destino, me ensinando a abrir meus horizontes mesmo quando eu não quero, agiu."
Eu não visto 38, e daí? - Tema da edição #123, Gabi Amarantos foi capa e personagem da matéria que questionava sinta infeliz a relação que as mulheres têm com seu próprio corpo e imagem.
Desbravando a selva da moda - Em matéria "Só no site", contamos tudo o que uma mulher acima do manequim 46 passa ao sair pra comprar roupas. "Ao entrar em uma loja nova, a vendedora nem sabe o que você foi fazer lá, mas faz questão de te lançar aquele olhar simpático de que 'não tem nada que te sirva aqui, querida', acompanhado de um sorriso 'encantador'."
Sexo ágil - no Dia Internacional da Mulher deste ano, Karina Buhr, ao lado de um grupo de amigos artistas, lançou a ação Sexo Ágil, contra o machismo e a hipocrisia. Para a Tpm, ela contou tudo em uma entrevista forte e cheia de atitude. "O Brasil é um país muito machista (os homens e as mulheres), que tem um discurso lindo a respeito da burca alheia, mas não olha pro próprio pé."
O feminismo é pop - Também outra matéria "Só no site", com colaboração das Blogueiras Feministas. Elas fizeram uma lista pra mostrar mulheres das artes, TV ou da ficção, que com suas atitudes, letras e histórias de vida, ajudam - e muito - na luta pela liberdade e respeito a mulher.
Páginas Vermelhas com a Regina Navarro - as Páginas Vermelhas mais contundentes do ano são a da edição #124, com a psicanalista Regina Navarro. Ela bate na mesma tecla há mais de duas décadas: amor é uma coisa, sexo é outra. Em sua obra mais recente, O livro do amor, declara guerra ao idealismo: “As pessoas precisam parar de acreditar em fidelidade e amor romântico. Dentro de 30 anos, o sexo será mais livre. A bissexualidade é uma tendência.”
O tempo pode ser lindo - Mulheres grisalhas - e lindas - que inspiram liberdade e looks super modernos. Para as afoitas em se libertar dos tubos de tinta quinzenais, e principalmente da neura chata de se livrar dos fios, montamos uma galeria com imagens de mulheres lindas e grisalhas.
De como passei a acreditar em anjos - coluna de Milly Lacombe, da edição #116. No texto, a escritora fala sobre o dia mais difícil de sua vida. "Dia 5 de novembro ela faria 40 anos. Estava preparada uma festa como nunca havia dado. Buffet, música, cem convidados. O plano era passar a noite dançando e celebrando uma vida que era, entre todas as que eu conheço até aqui, a mais celebrável. Antes de arrumar a casa, saiu para uma corrida, outra de suas paixões. Foi atropelada na Nove de Julho, deixando dezenas de amigos e parentes órfãos de sua companhia e de sua sabedoria. Com ela, foi embora um jeito raro de ver a vida, e de rir das coisas, e de torcer para o Corinthians, e de amar, e de contar piadas, e de dançar, e de cantar. Com ela, foi embora um pouco de mim, e da pessoa que sempre serei."
Eu lia tu lias - Lia Bock continua mexendo com a gente a cada post. E, claro, amamos a bagunça que ela causa por aqui. Escolhemos 3 textos dela que ajudaram a colorir o ano.
Homens que voltam - "No minuto em que você se recupera, que levanta daquela rasteira masculina bem dada, o ser em questão entra pela porta, pela janela, pelo maldito celular e por cada poro de seu corpo recém-reestruturado. É tiro e queda. Basta suspirar aliviada pro gajo dar as caras com flores, presentes, bilhetes e ares de arrependido."
A vida não tem senha - "Vida pra mim é o que acontece nos intervalos entre uma postada e outra, em tentativas desesperadas de contar pros outros como é que vivemos."
Mulheres que caem - "Ah... as mulheres que caem! Caem da escada de casa, da bicicleta, enquanto brincam com o gato, caem na pista, na frente da sala do chefe enquanto acenam aquele oi milimetricamente pensado."