Teatro, cinema e boa música

por Redação

Confira as dicas da Trip para o seu fim de semana

Um bar tranquilo com boa trilha sonora, o show do ex-Talking Head David Byrne em São Paulo, a saga de um grupo de surfistas pelas maiores ondas do mundo na tela grande. Essas e outras dicas no roteiro que o crew da Trip selecionou para você neste fim de semana. Programa-se. 

Noite 

Cajú Amigo 

Casa Belfiori. Finalmente um bar "antimuvuca-da-Vila Madalena". Em uma esquina de uma rua vazia na Barra Funda, nada aberto por perto, umas mesas na calçada. Dentro é bonito, posters classe A nas paredes. No balcão tem chopp Guiness, coisa rara. Gole obrigatório é o cajú amigo (cajú cortado, espremido com acúcar e vodka).

O som: finíssimo, vinis rodando funks empoeirados, jazz, rock bom. O hambúrguer é de matar: alto, suculento, mal passado, gosto de carne mesmo, cheio de queijo e rodeado de fritas. E no meio disso tudo um monte de gente boa. Fui no sábado passado, mas volto logo. 

Bruno Torturra Nogueira, repórter da TRIP 

Vai lá: 

  • O quê: Casa Belfiori 
  • Onde: R. Souza Lima, 60 - Barra Funda 

Róque 

Chegou a hora do rock! Neste sábado, o Hangar110 recebe um line-up de primeira. Para abrir, Van Damien, um bem bolado com integrantes de algumas das melhores bandas do Brasil - Chuck, do Forgotten Boys; ED, Fernando e Guilherme, do Againe; e Marcão, do Hurtmold.

Na seqüência, Stereo, banda que vou conhecer amanhã. As duas últimas e principais atrações dispensam comentários: Street Bulldogs, lançando o CD Tornado Reaction, e, pra fechar, um dos maiores ícones do emo nacional, o bom e velho Hateen. Tá dada a dica pra quem gosta de muita guitarra e barulho. É rock de primeira. A gente se vê lá! 

Rodrigo Villas Boas, estagiário de arte da Tpm  

Vai lá: 

  • O quê: Van Damien, Stereo, Street Bulldogs e Hateen 
  • Quando: sábado, 2/10, às 19 h 
  • Onde: Hangar110 (r. Rodolfo Miranda, 110 - Bom Retiro - Tel.: 11 229-7442) 
  • Quanto: R$ 10 (antecipado) e R$ 12 (na porta) 

Once in a lifetime 

Fui apresentada tardiamente à banda Talking Heads quando ela já tinha se dissolvido e isso já faz quinze anos. Foi um caso de paixão à primeira audição. Para a época, a fusão de ritmos negros e latinos era algo muito novo, em contraponto à dureza do rock punk e new wave, que dominavam a cena 80s.

A carreira solo do vocalista David Byrne só acentuou o lado experimental, a busca por novos ritmos, e produziu discos como o excelente Rei Momo, recheado de mambos, sambas e outras latinidades. Era ouvir e sair dançando. Ele também foi responsável pelo lançamento, no exterior, do então esquecido pela mídia Tom Zé. Apesar de toda essa empatia, o Brasil nem sempre é ponto obrigatório de suas turnês. Por isso a importância do show em que ele apresenta seu novo CD, Grown Backwards, sem deixar de tocar algo do repertório dos Talking Heads, como "Road To Nowhere" e "Once In a Lifetime". Vá, para não se arrepender depois. 

Eva Uviedo, diretora de arte de internet 

Vai lá: 

  • O quê: David Byrne 
  • Onde: Tom Brasil (R. Bragança Paulista, 1281- Santo Amaro - Tel.: 11 2163-2100) 
  • Quando: quinta, dia 7, às 22 h 
  • Quanto: de R$ 60 a R$ 120. Estudante paga meia 

Cinema

Pipoca nacional 

Uma boa dica para o final de semana frio é o filme A Dona da História, produção nacional que diverte e emociona. Conferi a pré-estréia com a presença do elenco - Antônio Fagundes, Marieta Severo, Débora Falabella e o badaladíssimo Rodrigo Santoro, que, mais uma vez, mostra o seu equilíbrio entre beleza e competência. O filme trata de um assunto difícil, as nossas escolhas de vida, mas de forma gostosa. Para cada decisão tomada, um resultado diferente. 

Poline Laurito, estagiária da Trip 

Vai lá: 

  • O que: A Dona da História, de Daniel Filho 
  • Quando: A partir de 1/10, em circuito nacional

Surf kamikaze 

Neste fim de semana, vou conferir a estréia nas telas de Billabong Odissey, documentário que mostra a saga promovida pela marca australiana na busca pela maior onda do mundo. Em ação, os melhores surfistas de ondas grandes do planeta, incluindo um seleto grupo de brasileiros que sempre se destaca quando o mar ultrapassa a casa dos 30 pés (ondas com mais de 10 metros de face).

Vale a pena pelas imagens e pela boa produção do documentário, que ofereceu U$ 1.000.000 para o psicopata que dropasse uma onda acima dos 100 pés. Casca grossa no último!!! 

Totó, gerente de clientes diretos da Trip 

Vai lá: 

  • O que: Billabong Odissey - A Busca Pela Maior Onda do Mundo, de Phillip Boston 
  • Quando: a partir de 1/10 

Teatro 

Do subterrâneo 

Eu sempre vou ao teatro, principalmente por conta do meu trabalho de conclusão de curso da faculdade (perfil do dramaturgo Mário Bortolotto). Ele é um cara respeitado no meio, mas não faz parte do teatrão. São peças mais underground, baratinhas...

Ele é estilo outsider, sabe? A peça que indico chama A Lua é Minha. Ele escreveu há bastante tempo e esta é sua segunda montagem. 

Ariane Abdallah, estagiária da Tpm 

Vai lá: 

  • O que: A Lua é Minha, de Mário Bortolloto. 
  • Onde: Centro Cultural São Paulo, sala Paulo Emilio Salles Gomes. R. Vergueiro, 1000 
  • Quando: terças a quintas, às 21 h. Até 28/10 
  • Quanto: R$ 12 

Palhaçada 

Este fim de semana tem o Jogando no Quintal, uma improvisação de palhaços, muito, mas muito divertida! É palhaço para adultos!

Vou também assistir à peça O Dinheiro é o Terror, do meu amigo, o ator Fábio Torres. A pré-estréia acontece nesta sexta, com preço promocional: só R$ 5! 

Maíra Arthur, executiva de contas da revista Gol 

Vai lá: 

  • O quê: Jogando no Quintal 
  • Onde: R. Faustolo, 637 
  • Quando: sexta e sábado, às 20 h / domingo às 19 h 
  • Quanto: R$ 15 

 

  • O quê: Dinheiro é o Terror 
  • Onde: Teatro Cazuza (R. Major Diogo, 547 - Bela Vista) 
  • Quando: sexta, às 20 h 
  • Quanto: R$ 5
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