Talento múltiplo
Selton Mello prova sua versatilidade ao estrear dois filmes radicalmente diferentes
Por Fernanda Danelon
em 18 de maio de 2009
Selton Mello não pode reclamar da crise. Depois de alavancar a bilheteria nacional com Meu nome não é Johnny e estrear como diretor em Feliz Natal no ano passado, o solicitado ator estreia em dois filmes com lançamento previsto para junho, A mulher invisível, de Cláudio Torres, e Jean Charles, de Henrique Goldman.
Enquanto neste último Selton interpreta o brasileiro assassinado pela polícia britânica ao ser confundido com um terrorista, em 2005, no primeiro Selton é Pedro, um romântico incurável. Depois de ser abandonado pela mulher, ele encontra na vizinha Amanda (Luana Piovani) a mulher ideal: gostosa, inteligente e adoradora de futebol. O único defeito de Amanda seria o de não existir, de ser fruto de sua imaginação… “Há um diálogo do meu personagem com o do Vladimir Brichta, quando o Carlos, personagem do Vladimir, tenta chamar o Pedro à realidade e este diz que aquilo é inveja. Quando o Carlos pergunta por quê?, ele diz: ‘Porque eu sou capaz de amar e você não’. Isso me interessou muito no personagem”, observa Selton antes de nos dar as suas dicas.

O lutador
Neste filme de 2008 dirigido por Darren Aronofsky, é absolutamente comovente a entrega de Mickey Rourke em um trabalho que se mistura com a montanha-russa que foi sua vida pessoal.

Mais pesado que o céu
O livro de Charles Cross, da editora Globo, conta a vida de Kurt Cobain de uma forma lírica e contundente.

Fora de órbita
O livro, da editora Agir, traz o humor corrosivo e brilhante de Woody Allen, que sempre cai bem.
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