Talento múltiplo

por Fernanda Danelon

Selton Mello prova sua versatilidade ao estrear dois filmes radicalmente diferentes

Selton Mello não pode reclamar da crise. Depois de alavancar a bilheteria nacional com Meu nome não é Johnny e estrear como diretor em Feliz Natal no ano passado, o solicitado ator estreia em dois filmes com lançamento previsto para junho, A mulher invisível, de Cláudio Torres, e Jean Charles, de Henrique Goldman.

Enquanto neste último Selton interpreta o brasileiro assassinado pela polícia britânica ao ser confundido com um terrorista, em 2005, no primeiro Selton é Pedro, um romântico incurável. Depois de ser abandonado pela mulher, ele encontra na vizinha Amanda (Luana Piovani) a mulher ideal: gostosa, inteligente e adoradora de futebol. O único defeito de Amanda seria o de não existir, de ser fruto de sua imaginação... “Há um diálogo do meu personagem com o do Vladimir Brichta, quando o Carlos, personagem do Vladimir, tenta chamar o Pedro à realidade e este diz que aquilo é inveja. Quando o Carlos pergunta por quê?, ele diz: ‘Porque eu sou capaz de amar e você não’. Isso me interessou muito no personagem”, observa Selton antes de nos dar as suas dicas.

 

 

O lutador
Neste filme de 2008 dirigido por Darren Aronofsky, é absolutamente comovente a entrega de Mickey Rourke em um trabalho que se mistura com a montanha-russa que foi sua vida pessoal.

 

 

 

Mais pesado que o céu
O livro de Charles Cross, da editora Globo, conta a vida de Kurt Cobain de uma forma lírica e contundente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fora de órbita
O livro, da editora Agir, traz o humor corrosivo e brilhante de Woody Allen, que sempre cai bem.

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