Como sobrevive a indústria pornográfica brasileira atualmente

Premiações, novos produtores e a velha sacanagem de sempre: assim sobrevive a indústria pornográfica brasileira

Inspirado no AVN Awards, premiação da revista Adult Video News que já reconheceu talentos como Snoop Dogg, Sasha Grey e Silvia Saint, o Prêmio da Indústria Pornô, ou carinhosamente PIP, quer sacudir a pélvis do mercado pornográfico brasileiro quando suas primeiras estatuetas forem entregues no dia 14 de outubro. Afinal, se o gênero já teve sua glória no auge do formato DVD, com a Brasileirinhas como seu maior expoente, hoje ele titubeia diante da dificuldade das produtoras em ganhar dinheiro vendendo seu conteúdo on-line, quando os filmes vazam para os sites grátis em poucas horas – apesar de serem parceiras de canais pagos como Sexy Hot e Playboy TV.

Para tentar mudar esse panorama e ainda trazer novidade à cena, a Luz Vermelha Filmes traz uma estética bem peculiar aos seus lançamentos. “Éramos três amigos tocando numa banda de punk rock da zona norte de São Paulo em 1998. Os três, além de rock, gostavam também de pornografia. Falávamos muito sobre filmes e revistas de putaria até que um amigo voltou do Japão com uma câmera e resolvemos fazer nosso primeiro pornô. Na falta de atrizes, compramos bonecas tipo Barbie de R$ 1 e gravamos”, afirma Roy di Paul, um dos sócios da empresa. Hoje a produtora tem três canais: Xplastic, o principal deles, com atrizes de verdade, mas com nome inspirado nas bonecas; Fetishboxx, direcionado aos fetichistas; e Fita Safada, com clara influência do pornochanchada.

O Xplastic, principal bandeira da Luz Vermelha, em vez de usar atrizes siliconadas e pródigas em obter as marquinhas de biquíni mais absurdas do planeta, aposta em mulheres tatuadas e cheias de atitude – sejam elas dominadoras ou submissas – na hora de estimular sua audiência.

Top 3 

As principais atrizes pornôs brasileiras da atualidade



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