por Kátia Lessa
Trip #180

Monique Maion se prepara para lançar seu primeiro CD e é a boa novidade do circuito jazzy

 

Aos 4 anos ela imitava a Xuxa para uma plateia familiar. Aos 14 ficou obcecada por Janis Joplin e aos 15, durante um intercâmbio, invadiu palcos de bandas desconhecidas em pubs de Oxford, na Inglaterra, e descobriu o que queria fazer da vida. Mesmo assim, a precoce e talentosa Monique Maion, hoje com 23 anos, ainda deu aulas de inglês, formou-se em ciências contábeis e trabalhou em uma equipe que lidava com a compra e venda de bancos e corporações antes de conseguir se dedicar totalmente à música. Neste mês, ela lança o primeiro CD da carreira solo, Lola, que narra a história de uma prostituta e mãe de família que tenta se enquadrar na sociedade. Uma mistura de Tom Waits, Henry Miller, Charles Bukowski, com pitadas de Scott Fitzgerald e charme extra.

 

 

Difícil escolher um só CD do mestre Tom Waits, então o melhor é o álbum que reúne masterpieces de tirar o chapéu. Uma coletânea com faixas escolhidas a dedo pelo senhor Waits em sua melhor época (1983 -1993).

O diário do escritor Henry Miller enquanto morava em Paris. Muita luxúria e conflitos de um homem que vivia a boemia e a prostituição. Mudou minha percepção sobre o assunto e trouxe naturalidade ao tópico. Compus a faixa “Place Clichy”, em outro projeto, com o duo Sunset, em homenagem a ele.

Sou apaixonada pelo velhinho jazzista. Um dos meus filmes prediletos de Woody Allen. A perfeita comédia com crítica social. As pessoas não fazem mais sexo, elas usam o orgasmatron.

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